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Espiritualidade: COnhecer, Entender e Viver
(Eduard M. M. Costa)

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Seja a parábola de Jesus
Cristo sobre o senhor e os três servos:

Um senhor que tinha
três servos ia viajar. Chamou os três servos e lhes entregou a cada um três
talentos para que eles trabalhassem e multiplicassem. Ao viajar, o primeiro
servo pegou seus talentos e saiu para gastar, como se fossem de sua
propriedade. O segundo servo, com medo de gastá-los ou perde-los, enterrou-os
para devolver ao seu senhor quando voltasse. O terceiro servo saiu com os
talentos, comprou vários objetos e foi comercializá-los. Quando o senhor voltou
de sua viagem, chamou novamente os três servos para que prestassem contas dos
talentos que lhes foram confiados. O primeiro servo, que gastou
irresponsavelmente, não tinha como devolver os talentos ao seu senhor, e foi
imediatamente castigado, permanecendo servo. O segundo, que enterrou os
talentos, imediatamente correu para entregar ao senhor os mesmos talentos
recebidos, e foi castigado e permaneceu servo, por se mostrar medroso e
incapaz. O terceiro servo, que comercializou com os talentos que lhe foram
confiados, trouxe ao senhor muito mais do que lhe havia sido entregue, pois os
havia multiplicado comercializando, e assim o senhor o libertou, por ser digno.

Essa
parábola de Jesus mostra claramente o que é exigido no desenvolvimento da
espiritualidade. Os talentos, embora fossem a moeda da época, Jesus utilizou o
termo comparativo com os talentos ou dons espirituais, que são as virtudes, o
que muito é confundido e deturpado por muitos, como dinheiro e riquezas que
devem ser multiplicados para se obter a liberdade, ou a evolução espiritual,
como se fosse possível comprá-la ou comprar ao Todo, Deus. Da mesma forma, ao
Jesus falar de dízimo, falou da mesma coisa desta parábola, ou seja, a parte do
seu espirito que deve ser doado na forma de virtudes para ajudar a evoluir a
todos de modo único e equitativamente. Assim, nessa parábola se vê o
senhor como sendo o Todo, Deus. Os servos são todos os espíritos que precisam
aprender a ter virtudes (talentos) para poder ter uma vibração elevada,
unindo-se ao tudo nEle (no Todo). Como todos são criados por Deus, todos são
criaturas e servos dEle, pois se assim não for, seria igual ou superior a Ele.
Ser servo dEle, indica que todos têm a mesma função e o mesmo objetivo:
multiplicar os talentos para evoluir espiritualmente e a Ele voltar (unir-se à
máxima vibração no equilíbrio universal, fazendo parte das hostes que O ama e O
louvam). Como Deus é o Todo, que contém tudo, amar a Deus determina amar a
todos, como Jesus o fez. E para amar a todos, é necessário desenvolver as
virtudes ao máximo, quebrando com orgulhos, preconceitos religiosos, de raça,
de cor, de sexo, de riquezas, e assim por diante, como fez e pregou Jesus, Buda
e outros espíritos evoluídos.

Quando
se fala em multiplicar os talentos, entende-se claramente nas ações de Jesus e
dos demais evoluídos que os talentos dados por Deus são as virtudes, os dons,
as capacidades e tudo que faz parte do espirito. Quanto mais se desenvolve
espiritualmente, mais os talentos se multiplicam, especialmente por que com a
evolução espiritual determinada pelo cultivo das virtudes, salvam-se outros
espíritos através do amor, da caridade e todas as virtudes a mais, que são
atraídos, mudados e também elevados. Aquele
servo, ou espirito que multiplica seus talentos, obtém a liberdade, que é se
elevar e não viver mais no sofrimento das trevas, mas estar perto de Deus (ou
com a vibração da Luz no Todo). O servo que enterra seus talentos para devolver
a Deus por medo de perdê-lo, é aquele que a tudo teme e para não se desvirtuar,
esconde-se do mundo, não realizando obras de caridade, de benefícios, nem nada.
Esconde-se para rezar ou orar, mas apenas por medo dos testes a enfrentar e
medo de ser castigado. Foge da própria consciência que faz parto do tudo e do
Todo. Também, é o que vive de dívidas e ora com a frase: por via das dúvidas, eu faço. Ou seja, não tem fé e não desenvolve
as virtudes por alastrar sua dúvida em outras faltas de virtudes. Ambos
estagnam na evolução espiritual, tendo de permanecer na faixa vibratória que
vive, sofrendo e sendo testado constantemente. Isto é, continua sendo um servo,
até que confrontem o medo e a dúvida, buscando evoluir com fé, para ser livre
como o primeiro. Por fim, o terceiro caso é o espirito que destrói os talentos,
o espirito que passa a viver à busca das faltas de virtudes, a ganancia, o
egoísmo, a arrogância, a luxuria, o ódio, e assim por diante. Esse também
sucumbe aos seus próprios males, pois sua vibratória cai mais ainda, e assim
permanece no sofrimento, só que como um servo das trevas, o que é pior que o
segundo caso. Afunda por ter gastado todos os talentos, tendo um caminho das
pedras mais longo e mais sofrível para chegar a Ele, pois tem de enfrentar não
só o medo e a dúvida, mas humilhações de todos os níveis para equilibrar o que
foi por si realizado, até recuperar os talentos e adquirir a consciência da
evolução espiritual.Isso é o que queria dizer Jesus com sua parábola.



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