Turismo Virtual
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Um ponto do conceito de turismo que vem merecendo a cada dia que passa mais destaque é o "deslocamento" das pessoas no cyber espaço. Fazer turismo pressupõe, a princípio, deslocar-se fisicamente de um ponto a outro.
Mas como ficaria classificado o caso, por exemplo, das “visitas” pela
internet? É notório que já há muito
que se ver, muito que se visitar na internet, ainda que sua tecnologia esteja
ainda muito aquém de uma situação real entre pessoas e todas as suas
percepções. Entretanto, quem se arriscaria a dizer que esta tecnologia
encontrou seu limite nos padrões atuais? Certamente ninguém. Se hoje já se pode
dizer, com razão, que podemos estar em outro lugar do mundo sem sairmos da
frente da tela do computador, o que nos reservará o futuro? Portanto, em
havendo estabelecido que temos o
turismo virtual não poderíamos deixá-lo fora do conceito básico de turismo.
Assim, deveria ser repensado deslocamento apenas físico para que se possa caracterizar a atividade, uma vez que o
turismo já se faz virtualmente.
Outra questão a ser abordada: o ambiente comum do
qual devem advir as pessoas que estão praticando turismo. O trecho do conceito
da OMT é bastante explícito quanto a este ambiente comum, a saber: “...viajando
para locais fora do seu ambiente comum...” . Fica uma dúvida: como poderemos então classificar todas as pessoas que
não possuem um ambiente comum? Por acaso não vemos, até com freqüência, ciganos
passar por regiões às quais eles nem sequer conhecem o idioma?
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