Livros Que Encantam Pessoas no Mundo Inteiro
(José Guimarães)
Uma história é sempre um
acontecimento emocionante. Não importa que seja a narrativa de uma viagem de
férias. Ou um conto de fadas inventado com o objetivo de iludir as pessoas.
Pode ser uma história escrita por um escritor muito famoso ou talentoso. Pode
ser uma história inventada por nosso vizinho, mesmo que não gostemos dele. Pode
ser também uma história inventada por um contador histórias ou um pescador.
Pescadores sempre gostam de contar histórias.
É sempre uma boa história que
todos nós gostamos de ouvir. Ou de ler. Sabemos que se a narrativa for uma
história, deverá ser uma história emocionante. Como poderia não ser? Porque uma
história que não seja emocionante não cativa o leitor, isto é, não atrai o
leitor disposto a lê-la. Pode até ser que ele pegue o livro. Folheie-o
rapidamente. Leia, por cima, algumas das primeiras páginas, mas logo o
abandona.
Um conhecido escritor
norte-americano, de nome Truman Capote, escreveu certa vez em um de seus livros
que o escritor deve se preocupar apenas com as primeiras quinze páginas do
livro. São as páginas que, decerto, prenderão o leitor ao livro e o manterão
interessado nas próximas páginas. Segundo Truman Capote, caso o leitor não se
prenda ao livro logo nas primeiras páginas, certamente o abandonará. Aprenda
essa lição, caso você queira ser escritor ou escritora.
Escreveu ainda Truman Capote que
depois das páginas que realmente prendem o leitor, o escritor pode escrever o
que lhe vem à cabeça, como se estivesse a encher linguiça. A expressão “encher
linguiça” é usada aqui como sinônimo de “dizer ou escrever coisas que não vêm
ou mal vêm a propósito da matéria tratada” (Dicionário Aurélio). Depois de
algumas páginas “enchendo linguiça”, o autor do livro entra no desfecho.
O desfecho citado aqui é sinônimo
de “conclusão, remate, epílogo de um romance, drama, tragédia, peça teatral”
(Dicionário Aurélio). Enfim, damos o nome de desfecho às páginas finais que
levam o leitor ao estado de tristeza, caso o livro lhe tenha agradado. Porque aí,
o leitor folheia as últimas páginas e pensa: “Puxa-vida, o livro já está
chegando ao fim?”. Seria como se ele pensasse que pelo motivo de a história ser
tão boa não deveria terminar jamais.
Os leitores dos famosos livros de
romances policiais de Agatha Christie
sabem o quão difícil é eles descobrir o criminoso nas últimas páginas do livro.
Imaginam uns dez ou mais personagens da história capazes de assumir a autoria
do crime. Escrevo-lhe isto porque os livros de Agatha Christie sempre se focam
em casos de assassinatos. As histórias da célebre autora inglesa sempre começam
com um crime. E terminam com a revelação do autor ou autores do crime. Quem
gosta desse tipo de literatura logo se prende ao livro.
Quem não gosta, entretanto,
decerto ficará curioso por saber quem matou quem. Daí continua a leitura do
livro e nem percebe que em pouco tempo ultrapassa as quinze páginas, citadas
por Truman Capote como as que ele abandonaria o livro. Ou seja, esse leitor já foi
agarrado inconscientemente pela escritora inglesa e decerto só largará o livro
no final da história. O mais impressionante disso tudo é que uma magia que
prende o leitor o fará procurar outros livros da autora de livros policiais.
Dentro de pouco tempo ele, o
leitor citado no parágrafo anterior, começa a buscar livros de outros autores
que escrevem histórias policiais. Tais como: Sir Arthur Conan Doyle, Truman Capote, Georges Simenon, Edgar Alan
Poe, Scott Turrow e muitos outros. Existem escritores brasileiros e
estrangeiros que escrevem livros policiais. Basta você pesquisar na internet
que encontrará com facilidade uma lista enorme de nomes. Caso você se interesse
por histórias policiais, procure-as nos buscadores. Nos lhe daremos, no entanto,
dicas sobre algumas delas, no blog Livros
Infantis de José Guimarães.
Mas, vamos falar das histórias de
conto de fadas também, tão interessantes em todas as épocas da humanidade.
Afinal, quem deixa de se emocionar diante da aventura de uma pequena sereia que
encontra seu príncipe encantado. É claro que o príncipe encantado dessa sereia
não é um rapaz bonito, que chega montado num cavalo. Mas sim um peixinho que a
sereia acha bonitinho, que chega nadando igual aos outros peixes. O que interessa
dizer pra você é que a história é mesmo emocionante.
Conclusão
A ideia de escrever este artigo
surgiu num domingo à tarde, logo após a série de filmes Temperatura Máxima, do
canal de televisão Rede Globo. A conhecida emissora do PROJAC apresentou nesse
domingo a que me refiro o filme “Ratatui ou Ratatouille”. A história é um tanto
maluca porque se trata de um restaurante cuja cozinha funciona com ratinhos
cozinheiros. Eles preparam os pratos mais sofisticados da cidade, que os bons
gourmets se rendem ao paladar das iguarias.
Os gourmets experimentam a comida
feita pelos ratos e ficam encantados pelo sabor delas. Não sabem quem são os
cozinheiros. Afinal, todos os empregados do restaurante foram embora e deixaram
o menino rapazinho, personagem principal da história, na mão. Mas os ratos
decidiram se unir e ajudarem ele nessa empreitada. A partir daí, a cozinha do
restaurante funcionou e o menino rapaz administrou a casa com maestria.
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