Resumo de Batman - O Cavaleiro das Trevas Ressurge -

Chega
aos cinemas Batman – O Cavaleiro das Trevas Ressurge, última parte da nova trilogia
Batman – O Cavaleiro das Trevas, dessa vez contando a história do ressurgimento
do Homem-Morcego depois de ter passado oito anos no ostracismo, a partir do
desenlace do segundo filme desta trilogia.

Sim,
nova trilogia porque parece que os grandes estúdios redescobriram uma velha
fórmula muito usada em enormes sagas como Jornada nas Estrelas e Guerra nas
Estrelas, qual seja: (re)contar a história de um novo ângulo ou a partir de uma
época desconhecida para o enredo original. Não por acaso, pouco antes tivemos o
relançamento da “franquia” do Homem-Aranha e, em breve, veremos o lançamento da
nova série do Super-Homem.

Este
novo Batman está claramente voltado para um público um pouco mais crítico, que
se acostumou com o olhar interessante do diretor Chris Nolan (Amnésia), e, é
claro, com a performance instigante de Heath Ledger como Coringa no segundo
filme da série, a qual lhe rendeu inclusive um Oscar póstumo.

Porém,
infelizmente, a trama se desenvolve ao redor de um emaranhado de reviravoltas
exageradas, criadas para dar a sensação de ressurgimento do herói a que alude o
subtítulo em português. Novas, e fracas, personagens são (re)inseridas na
narrativa, tais como Bane e a Mulher-Gato. Robin, o fiel escudeiro do Homem-Morcego,
também desponta, mas apenas como prelúdio, sem a fantasia definitiva, afinal.

Inevitável
não sentir muitas saudades de Michelle Pfeiffer no papel da Mulher-Gato, no
filme de 1992 Batman – O Retorno, dirigido por Tim Burton. Anne Hathaway parece
mais uma caricatura se comparada com o charme, a força e, porque não, a loucura
que Pfeifer imortalizou no papel.

Pior
ainda é a análise da triste figura de Bane, pensado como grande opositor do
Homem-Morcego e reduzido a um lunático agressivo e contraditório, cuja retórica
pseudo-coletivista chega a ser risível. Ao arquitetar sua vingança contra o
herói, Bane proclama querer entregar a cidade de Gotham ao povo, não sem antes
isolá-la, destruí-la e pauperizá-la…

Por
mais do que isso não poderíamos esperar mesmo, uma vez que o eterno resgate
dessas histórias pouquíssimo densas tende sempre a ficar repetitivo. A luta dos
estúdios se concentra em buscar exceções brilhantes, como Ledger e Pfeiffer e, se
nada mais surgir, pelo menos caprichar nos efeitos especiais.

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