TENHAMOS A CORAGEM DE SER VERDADEIROS, E COM HONRA, COMO
FORAM,
Luís de CAMÕES e outros…
PORTUGAL o País onde eu nasci e mais 10 ou 11 milhões de pessoas,
também, está a passar por dificuldades bastante visíveis e de vária ordem. Daí
resulta um travão para o desenvolvimento geral do mesmo. Do somatório dessas
dificuldades que o País vem sentindo, resulta a crise, a palavra que hoje em
dia, mais vem à boca dos portugueses. É uma
situação, hoje, corrente, digamos assim, porque os valores não têm seguidores e,
a palavra crise, pode ser definida como uma fase de perda ou uma fase de substituições
rápidas, em que se pode colocar em questão o equilíbrio da pessoa ou dum País. Tornam-se
então, muito importantes, as atitudes e comportamentos, da(s) pessoa(s), face a
momentos como este. É fundamental conhecer
a fundo, a forma como se vai encarar a tal situação de crise, porque é
urgente geri-la e resolve-la, porque, além de ser um imperativo nacional,
anula-la, os Países não se fizeram para andar em crises, mas sim, para caminhar
equilibradamente e criar emprego e sobretudo, boas condições de vida para as pessoas. O povo quer sossego, paz e
luz….competindo à entidade Estado, através dos sucessivos Governos, dar-lhe EDUCAÇÃO….
A situação que o
Pais vive é de tal maneira grave – já há pessoas dos mais variados extractos
sociais a passar carências alimentares, entre outras - o que leva a concluir que a situação não se
pode ignorar - Há que agir. Como ?. Qual será a melhor maneira de o fazer ? Talvez
que a melhor seja a que não provoque injustiças sociais, de tão má memória
recente… E isso… , até poderá não ser de fácil aplicação, mas, não haverá desculpa nenhuma para que, pelo menos
não se tente, porque está tudo, mas tudo, escrito nos livros sobre essa matéria
e há mais de 2000 anos. Logo… favor ler.
Já agora, sobre as injustiças sociais que falei atrás, vejamos o que diz
o escritor Armando Batista Bastos, acerca da Revolução de Abril: .. “Pertenço a
uma geração que pouco mais desejou do que ser feliz. Para a obtenção dessa
pequena ração de regozijo existencial tornou-se imperiosa a luta contra o
salazarismo. O antifascismo foi, antes de tudo, uma poderosa frente moral, que
reuniu, no mesmo singelo desejo de liberdade, republicanos, monárquicos,
comunistas, católicos, socialistas, sociais-democratas, democratas-cristãos,
anarquistas. A exaltação dos tempos correspondia às imensas dificuldades da
peleja. Havia algo de romântico e de incauto na acção daqueles que se envolviam
nesse compromisso. Eis porque muitos de nós, logo após Abril, recusámos prendas
e lugares de favor. Não todos; muitos de nós, repito”…
. Quase
me apetecia dizer que a felicidade de que fala ABB não foi alcançada. E, em
minha opinião, NÃO FOI, derivado duma série de “asneiras” cometidas pelas
Governos dos dois Partidos Políticos que tiveram em suas mãos a liderança
política deste País, tendo-se revelado totalmente ignorantes, repito INGORANTES
e já agora IRRESPONSÁVEIS, de seus nomes, PS, querendo dizer Partido
Socialista, coisa que nunca o foi, tendo, inclusivamente, o seu primeiro líder,
senhor Dr. Mário Soares, o descaramento de enganar as pessoas, dizendo que o
partido de que era líder, era de característica socialistas em Portugal - o que
nunca foi claramente visível - e social democrata na Europa, O outro partido
político responsável pela governação deste PAÍS, cuja gestão ruinosa contribuiu
para o actual estado de coisas em que o País vive, foi o Partido Social
Democrata de Sá Carneiro, Pinto Balsemão, Cavaco Silva, Durão Barroso e agora o
genial Passos Coelho, que mediante uma governação desonesta e sobretudo
antiética, colocou 10% do País no desemprego e roubou os restantes, eu disse
ROUBOU, já que retirou a esses trabalhadores subsídios que constituíam direitos
adquiridos por essa massa trabalhadora e que estavam consagrados na Constituição
da República, um documento aprovado,
democraticamente, em plenário da
Assembleia Constituinte, saindo daí o documento designado Constituição
da República Portuguesa, cujo preambulo vai a seguir:
A 25 de Abril de 1974, o Movimento das Forças Armadas,
coroando a longa resistência do povo português e interpretando os seus
sentimentos profundos, derrubou o regime fascista.
Libertar Portugal da ditadura, da opressão e do
colonialismo representou uma transformação revolucionária e o início de uma
viragem histórica da sociedade portuguesa.
A Revolução restituiu aos Portugueses os direitos e
liberdades fundamentais. No exercício destes direitos e liberdades, os
legítimos representantes do povo reúnem-se para elaborar uma Constituição que
corresponde às aspirações do país.
A Assembleia Constituinte afirma a decisão do povo
português de defender a independência nacional, de garantir os direitos
fundamentais dos cidadãos, de estabelecer os princípios basilares da
democracia, de assegurar o primado do Estado de Direito democrático e de abrir
caminho para uma sociedade socialista, no respeito da vontade do povo
português, tendo em vista a construção de um país mais livre, mais justo e mais
fraterno.
A Assembleia Constituinte, reunida na sessão plenária de
2 de Abril de 1976, aprova e decreta a
seguinte Constituição da República Portuguesa.
A Constituição diz que nos restituía os direitos e
liberdades fundamentais…:mas o actual governação usurpou-nos deles. E, segundo
penso, o que vem consagrado na Constituição é para cumprir. E a governação não
o fez…
Afinal… como é ?.
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