Filme: O Leopardo (1963)
(Giuseppe Tomasi de Lampedusa)
Nesta história nós conheçemos Don Fabrizio Corbera, Príncipe de Salina, um dos aristocratas mais importantes da ilha da Sicília. Um leopardo aparece no brasão de armas da família Salina, um símbolo que vai acompanhar o príncipe ao longo de sua vida. Don Fabrizio vê com distância a melancolia do fim de uma era que marca o desembarque de Garibaldi na Sicília. O Príncipe de Salina e da aristocracia que ele representa está perto de um fim e os burocratas e a burguesia tira proveito da nova situação política com as emergentes novas classes sociais que vão trazer a unificação da Itália. Pertencente a uma família de longa data ascendência ele se sente indignado ao saber que seu sobrinho Tancredi falconeri está lutando nas fileiras de Garibaldi, mas ele é muito oportunista e flexível para se adaptar aos novos tempos, embora também seja reconfortante que, pelo menos, seu sobrinho não será reduzido à insignificância social e política. Como a cada novo verão, o Príncipe de Salina e sua família mudaram-se para a residência de verão que eles têm em Donnafugata, onde ele encontra um novo prefeito, um burguês aproveitador de empréstimos, que fez carreira como político. Sua filha Angélica é uma jovem de grande beleza, a quem Tancredi manifesta interesse em casamento, embora ele já havia tentado a sua prima, filha mais velha do príncipe. Tancredi pede ao seu tio para interceder diante do pai de Angélica que ele aprove seu casamento. Fascinado pela beleza de Angélica e também por seu desejo por uma carreira política, Tancredi quer vincular a fim burguesa para o novo regime. Enquanto isso, Don Calogero aceita o pedido de Tancredi, a fim de ganhar "respeito" dos agricultores que conhecem sua casa pequena e desprezam sua atividade de aproveitador, enquanto Angélica quer um marido ambicioso que se projeta a um status superior ao de seu pai, a quem ela despreza.
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