Resumo de A Globalização Mortal

AS VOLTAS DA GLOBALIZAÇÃO
Que espanto! Vejam vocês que até a globalização é cíclica, isso mesmo, a senhora globalização que é assunto das discussões mais incessantes e modernas desta sociedade caiu em desgraça nas mãos do inesperado e se contradisse.
Imagino aquelas aldeias primitivas de homens das cavernas fugindo dos predadores e arrastando suas fêmeas pelos cabelos exatamente como nos desenhos animados, porém neste mesmo momento imagino homens engravatados instruídos e ?evoluídos? em suas teleconferências utilizando-se da mais ?avançada? tecnologia de comunicação contribuindo para a massificação das culturas. Essa tessitura de diferenças foi o que nos possibilitou sermos chamados de hommo sapiens e agora pelo que me parece, sapiens mais uma vez, e sendo assim ainda não entendo por que ainda somos negligentes em relação a globalização, que traz conseqüências super destrutivas a sociedade, uma vez que extermina e impõe valores culturais transformando o mundo numa grande nação de uma única cultura.
Viver em um mundo massificado e unido em termos culturais seria perigosíssimo, seria como colocar todos os ovos em uma única cesta ou alimentar-se sempre do mesmo tipo de comida, seria o fim da diversificação e por isso mesmo, agora falando em termos genéticos, o enfraquecimento humano. E aqui ainda existe espaço para mais uma comparação, talvez a mais intrigante de todas, pois deixa uma questão em aberto, estou falando da Pangea, a antiga formação terrestre onde todos os continentes formavam uma única massa de terra, e que depois de milhões de anos obviamente se separou, formando os continentes que conhecemos. Parece-me que estamos contrariando a natureza, nadando contra a correnteza, e ao mesmo momento regredindo aos tempos primórdios da Pangea. E embora a globalização é resultante do desenvolvimento da sociedade, ela se assemelha muito ao que a terra parecia a milhões de anos atrás, justamente porque nos une. Então, será que estamos evoluindo ou regredindo? (Perguntinha básica hein, risos...)
Contrariar a natureza sempre foi ?o germe da nossa própria destruição? e talvez continuará sendo até que nós, os hommo sapiens sapiens, saibamos respeitá-la e começarmos a caminhar sustentavelmente, nunca esquecendo de que a observação é fundamental para o real desenvolvimento da sociedade, e quem sabe assim um dia conseguiremos realmente ser uma aldeia global, mas uma aldeia global diferente e essencialmente inteligente.

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