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Mais cadeiras para GENERAIS!
(R.AUgusto da Silva)

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O país dos Generais sentados! Mais vagas para generais foram criadas pela presidente
Dilma ...

Artigo de http://sociedademilitar.com

-- as posições-chave são preenchidas por
carreiristas que evitam entrar em controvérsias, em vez de serem preenchidas
com pensadores criativos, promovidos pelo seu desempenho --

Essa semana a presidente Dilma divulgou a
criação de mais cargos de generais para o exército brasileiro, agora são 147
vagas. Se antes já havia gente que dizia que há muitos generais para poucos
soldados, imagine agora, depois da criação de mais oito vagas! Para um efetivo
de pouco mais de 220 mil soldados o número parece absurdo, se comparado com
alguns países onde efetivamente as forças armadas estão sempre em combate real.
Em Israel para um general existe cerca de 9.000 militares subordinados e na
Inglaterra a proporção é de 1.700 soldados por general.

No exército brasileiro agora são cerca de 1.500
militares para cada general. Na Marinha os números são também interessantes, a
nova proposta de aumento do efetivo prevê que haja 87 almirantes e uma tropa de
quase 70.000 militares, a proporção é de cerca de 800 militares para cada
oficial general.

Esse número expressivo de oficiais generais parece ser uma
herança lusa, há alguns anos foi amplamente divulgada uma crítica norte
americana às forças armadas portuguesas. O embaixador americano à época
solicitou os serviços de uma banda militar para um evento oficial, a questão se
estendeu muito e para o americano ficou evidente que os oficiais portugueses
tinham medo de tomar decisões. O assunto, de pequena monta e que poderia ser
decidido até por um sargento ou oficial subalterno teve que chegar até o Chefe
do Estado maior do Exército.

O embaixador americano enviou um telegrama para Washington,
o título era: "O que há de errado com o Ministério da Defesa
português?". Lembramos que como membros da OTAN, as forças armadas
portuguesas são assunto pertinente para os norte-americanos.

Vejam alguns trechos do documento escrito pelo embaixador
Thomas Stephenson há dois anos e avaliem se também poderia se encaixar em nossa
realidade.

Artigo de http://sociedademilitar.com

"... é uma estrutura "rígida" e incapaz de
tomar decisões. A imagem de generais sentados sem fazerem nada não é uma mera
alegoria."

“...Os militares têm uma cultura de statu quo em
que as posições-chave são preenchidas por carreiristas que evitam entrar em
controvérsias, em vez de serem preenchidas com pensadores criativos, promovidos
pelo seu desempenho",

"Espera o tempo suficiente, dizem-nos os oficiais, e
chegarás a coronel ou a general. Esta cultura fomenta um pensamento adverso a
correr riscos e um corpo de oficiais superiores para quem adiar uma decisão é
quase sempre a melhor decisão"

No documento o embaixador ainda critica o número
exagerado de oficiais generais, cerca de um para cada 250 soldados, e diz ainda
que há 170 generais “adicionais” para serem usados em tempo de guerra, eles se
mantém inativos, mas recebem salário...

http://sociedademilitar.com



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