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O diário da nossa paixão
(Nicholas Sparks)

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A obra O Diário da Nossa Paixão, do autor americano mundialmente consagrado Nicholas Sparks, é um texto belíssimo sobre o amor e das dificuldades que às vezes se abatem sobre esse sentimento. A narrativa, brilhante e envolvente, começa no presente. Aí o leitor é confrontado com Noah, um idoso de oitenta anos, desconfortável com o frio e a doença, num hospital, a preparar-se para cumprir uma cerimónia habitual: a leitura de um caderno a uma senhora idosa. Mais tarde saberemos que a leitora é Allie, a sua amada. O conteúdo desse caderno é a história de um amor adolescente que os anos não venceram. Um amor verdadeiro e por isso irredutível ao tempo e à idade.
O ritual da leitura teimosa e insistente deve-se à doença de Alzheimer que roubou o discernimento a Allie. Ao contar a história, o agora velho e gasto Noah, tem a esperança de que a sua amada consiga recordar o que aconteceu, reviver e reunir-se a si, superando a distância de se sentir perante um desconhecido. Cada vez que Noah lê para Allie é como se disputasse um assalto contra a memória, numa batalha permanente. Assim, logo no início da obra somos confrontados com um drama… afinal haverá dor maior do que dois seres se amarem e um não poder ter consciência disso?
Tudo começou no verão de 1932, num festival em Nova Berna, na inocência da juventude e no calor do estio. Mal o jovem a vê, apaixona-se e confidencia-o ao seu amigo Fin que o adverte de que algo poderia correr mal… Para sua felicidade, a jovem Allie cede aos seus encantos e os dois vivem um romance intenso, com encontros constantes feitos às escondidas dos pais da rapariga. Os jovens tentavam evitar uma luta de classes… num desses encontros Noah leva-a a uma velha casa de família a precisar de obras, nessa noite ambos perderam a inocência. Noah diz-lhe que essa casa lhe iria pertencer e que lhe iria fazer melhoramentos no futuro… tudo estaria bem se não fosse a ação dos pais de Allie, desfavoráveis a esse relacionamento. A oportunidade dos pais da jovem surge no fim do verão: o termo da ceifa do tabaco e a consequente mudança de cidade, Winston-salem.
Viveram afastados durante alguns anos, nesse intervalo Noah escreve a Allie centenas de cartas que ficaram sem resposta, porque nunca chegaram ao destino, a mãe escondi-as da filha. Como forma de tentar esquecer um amor não correspondido, o jovem decide mudar de cidade. Vai para Norfolk e depois fixa-se na Nova Jérsia - ouvira dizer que a situação económica era boa naquelas bandas. Nesta cidade trabalha numa sucata, ganha a estima do patrão, e mergulha no trabalho, procurando dessa forma esquecer o amor que sentia por Allie. Ainda lhe escreve uma última carta, contudo nunca deixou de a amar e por isso, três anos depois da última missiva, ainda a procurou em Winston-salem, sem sucesso… numa última tentativa, ligou para a empresa onde o pai trabalhara e aí, uma jovem com pouco tempo de casa informou-o que o funcionário tinha saído da empresa e não deixara nenhum endereço.
Aparentemente conformado Procurou seguir a sua vida para a frente e de facto, profissionalmente tornou-se bem sucedido, subiu na sua firma e no campo amoroso viveu algumas relações, embora sem se comprometer…em 1941, então com 26 anos de vida e 9 de ausência do seu amor decide alistar-se para a guerra e informa o seu patrão dessa mesma intenção. No fim do confronto sabe da notícia do falecimento do seu patrão que lhe deixa um cheque de 70 mil dólares que não o entusiasma particularmente. Decidiu investir esse dinheiro na recuperação da antiga casa, cumprindo assim o seu sonho.
Durante este tempo Allie também seguiu a sua vida e estava de casamento marcado com Lon, um rapaz de boas famílias, e por isso de agrado dos pais da agora auxiliar de enfermeira. Lon era militar e bem parecido. Contudo o amor de Lon, sincero e verdadeiro, não pode frutificar porque Allie, foi confrontada com uma notícia de jornal onde Noah aparece na velha casa, conhecida dos dois, agora completamente remodelada… a paixão adormecida, desperta de forma forte obrigando-a a procurar Noah, decide colocar de parte os preparativos do casamento e ir em busca do verdadeiro amor. Ao reencontrarem-se o fogo reacende, como se nenhuma barreira tivesse existido entre ambos. Todavia, Nesse encontro, passados catorze anos Allie, vive uma confusão de sentimentos, não sabendo como dizer que estava noiva. Quando o fez, Allie deu-lhe os parabéns e passaram o resto do tempo a recordar as suas vivências do passado. No decurso do diálogo, Allie apazigua o seu coração ao sentir que o seu verdadeiro amor é Noah.
No dia seguinte, Allie visita-o com uma pequena mala na mão, deixara definitivamente para trás o Lon que parecia viver para o trabalho. Pernoita com Noah e recebe no dia seguinte a visita da sua mãe que lhe confronta com a sua fuga mas que lhe entrega as cartas como que a querer concertar o passado…
É esta a história que Noah conta todos os dias a Allie, uma forma de se aproximar da sua amada e de a ter, sempre presente e ausente…tal como as cartas que lhe enviara na adolescência.



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