BUSCA

Links Patrocinados



Buscar por Título
   A | B | C | D | E | F | G | H | I | J | K | L | M | N | O | P | Q | R | S | T | U | V | W | X | Y | Z


49º ANIVERSÁRIO DO MOVIMENTO CÍVICO-MILITAR DE 31-03-1964
(Cel. Carlos Cláudio Miguez - Editor - Outros)

Publicidade
A edição histórica
do Jornal Inconfidência em seu número 188 dedica 32 páginas a uma retrospectiva
sobre o movimento cívico-militar de 31 de março de 1964, completando 49 anos.
Ao contrário do que as novas gerações pensam, o movimento teve o envolvimento
da sociedade civil e de políticos e não só das Forças Armadas. Numa ampla
cobertura informativa o leitor encontra um conjunto de relatos sobre os eventos
políticos que culminaram com a tomada de poder pelas Forças Armadas. São
editoriais, opiniões, depoimentos, manifestações e noticias que retratam o
pensamento dos principais órgãos
formadores de opinião e de membros da sociedade brasileira, conclamando
e convocando as Forças Armadas para uma atuação firme e decisiva perante os
acontecimentos daquele momento histórico. Apresenta uma cronologia histórica dos
principais acontecimentos (17/01/64 a 04-04-64): CRONOLOGIA HISTÓRICA / 1964 -17 de janeiro: Jango regulamenta a lei
de remessas de lucros para o estrangeiro. 25 de janeiro: A SUPRA assina
acordo com os ministérios militares para estudo sobre a desapropriação de
terras à margem das rodovias. 6 de março: O Ministério da Justiça estuda uma
intervenção no Estado da Guanabara. 11 de março: As classes produtoras se
reúnem no Rio e praticamente rompem com o governo. 13 de março: Acontece no Rio
um grande comício pelas Reformas de Base. 15 de março: O Congresso
Nacional reabre e João Goulart envia mensagem a favor das Reformas de Base.18
de março: O CGT exige uma política financeira nacionalista e pede o afastamento
do ministro da Fazenda.19 de março: A Marcha da Família com Deus pela
Liberdade reúne em São Paulo mais de
500 mil pessoas. 26 de março: Rebelião de marinheiros no Rio. São presos pelas
tropas do Exército e em seguida, postos em liberdade. 28 de março: Em Juiz
de Fora, numa reunião com Magalhães Pinto, com a presença do General Mourão
Filho e diversas autoridades civis e militares, o Marechal Odylio Denys
apresentou um estudo circunstanciado sobre a situação político-militar, quando
foi articulado e marcado o dia do levante contra João Goulart. 30 de
março: O presidente discursa numa reunião de sargentos das Forças Armadas e da
Polícia Militar, no Automóvel Club do Rio de Janeiro. 31 de março: Minas
está nas mãos dos rebeldes. As tropas mineiras marcham para o Rio de Janeiro e
para Brasília, sem encontrar qualquer resistência. 1º de abril: O II
Exército, comandado pelo General Amaury Kruel, adere à rebelião. Miguel Arraes
é preso no Recife. 2 de abril: Jango deixa Brasília rumo a Porto Alegre e
o Deputado Ranieri Mazzili toma posse como novo presidente. 4 de abril: João
Goulart exila-se no Uruguai.

Os textos são
acompanhados de ilustrações com fotos das manifestações como ‘A Marcha da
Família com Deus, pela Pátria’(19-03), o Comício na Central do Brasil (13-03).
Na página 3 o destaque é para os Editoriais do Jornal ‘Estado de Minas’ – O
Dever dos Militares (05-04-64) e o de ‘O Globo’ – Ressurge a Democracia’
(02-04-64). Segue uma avaliação do jornalista Alexandre Garcia – sob o título
‘Vingança ou Maluquice? – fala sobre o que foi a Revolução e o que pretende a
comissão da verdade ao querer rever a lei da anistia e lembra que os grupos
armados pré-existiam e agiam no país sob o patrocínio do comunismo
internacional. O leitor tem ampla e isenta apresentação do que foi a época, o
pensamento de políticos, jornalistas, cidadãos e dos representantes das Forças
Armadas na ativa. Apresenta também os manifestos do governador de Minas Gerais,
Magalhães Pinto e do general do Exército Amaury Kruel comandante do II
exército; do Clube Militar, do clube Naval, etc. Na página 9: “Reconstituindo a
História do Brasil” mostra as manifestações em defesa da liberdade em São Paulo
e Minas Gerais. Dedica um artigo à eleição pelo colégio eleitoral do congresso
Nacional do general Humberto de Alencar Castelo Branco como presidente substituto.
Eleito com 361 dos 388 votos tomou posse em 15-04-1964 para um mandato de dois
anos.

O alentado trabalho
de reunir os dados históricos culmina com uma ampla visão do que foi a reação
do povo conclamando à união em defesa da liberdade. É o que ressaltam os
artigos selecionados que foram publicados em revistas (Manchete, O Cruzeiro,
CPOR), em jornais (Estado de Minas, Tribuna da Imprensa, O Globo, Última Hora,
etc.). Inclui também a manifestação liderada por Leonel Brizola em Porto Alegre
pouco antes de deixar o país.

Destaque para a
síntese das realizações do Governo Cívico- Militar que permitiram impulsionar o
progresso do país: na Economia, Energia e telecomunicações, Educação e Saúde,
Emprego – Trabalho e Social, Política Administrativa, Produção – Indústria e
Infra-estrutura.

Segue a História
Militar do Brasil, quem foi Luiz Carlos Prestes, a papel da UNE, os atos
terroristas que obrigaram ao AI-5, e a continuidade do regime militar.

Depoimentos de
Carlos Lacerda (O Cruzeiro – 10-04-1964) sobre a caótica situação do Brasil e
de outros personagens da época, ao lado de artigos como o de Olavo Carvalho –“A
História Oficial de 1964” – (O Globo), e de Heitor De Paola – (Jornal
inconfidência – n. 108 – 2007) –
“Desfazendo alguns Mitos sobre 1964” expõe a realidade dos fatos históricos e
de como tem sido distorcidos pelas esquerdas no poder. O movimento não pode
cair no esquecimento. João Figueiredo foi o Presidente da Anistia: - ‘lugar de
brasileiro é no Brasil’. Os anistiados voltaram. E confessaram que o objetivo
era impor uma ditadura do proletariado...

Edito/Redator
– Cel. Carlos Cláudio Miguez. E-mail: [email protected]



Resumos Relacionados


- Brasil Da Ditadura Para Democracia

- Golpe Militar De 1964

- Trinta Anos Esta Noite

- Trinta Anos Esta Noite

- A Vida De Leonel Brizola



Passei.com.br | Biografias

FACEBOOK


PUBLICIDADE




encyclopedia