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A falácia das elites sobre a importância da educação
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A falácia das elites
sobre a importância da Educação.



Por: José Gilbert Arruda Martins
(Betinho do “seu” Amadeu)*



LUTA...MUITA
LUTA. O governo Agnelo, do Partido dos Trabalhadores aqui em Brasília-DF,
relutou em sentar e negociar, os professores e professoras tiveram que fazer no
ano passado, uma greve de 52 dias, mas conseguiram agora no início de
abril/2013, um acordo provisório; provisório por que a conquista não foi
satisfatória, não foi alcançado a tão sonhada isonomia, mas o governo sinaliza
com uma minúscula preocupação com a Educação. E em São Paulo? Geraldo Alckmin
do PSDB precisa sentar para negociar, não se trata os professores e a educação
dessa forma.

O
país está cansado dessa “lenga...lenga” que defende a educação como ferramenta
importante para o desenvolvimento da nação. Os professores, professoras, pais,
mães e alunos aguardam há mais de um século para que os governos adotem um
projeto de desenvolvimento que leve em conta de forma verdadeira a Educação,
por enquanto não passou de discurso vazio para ganhar eleição.

Importantes
lutas foram travadas ao longo do século passado, intelectuais, professores e
professoras foram às ruas numa batalha incansável pela transformação da
educação brasileira, mas, nada concretamente, foi feito.

Perdemos
tempo, muito tempo. Com o desenvolvimento industrial dos anos 1940 aos dias
atuais a preocupação parece ter sido apenas no sentido de preparar mão de obra
e, nem isso o país conseguiu conquistar e só ver a dificuldade que temos em
alocar especialistas em várias áreas da economia e nas empresas.

Estamos
perdendo tempo, muito tempo. O Estado brasileiro, nos últimos decênios
privilegiou uma educação escolar elitista e excludente, o sistema de
organização da educação escolar, até os anos 2000 era desconectada, não havia
uma relação estreita entre o Ensino Infantil, Fundamental, Médio e Superior, só
nos últimos anos o governo iniciou uma reestruturação dessa importante máquina
e deu sentido de continuidade e integração mas, ainda é muito pouco.

Estamos
perdendo tempo, muito tempo. Em Brasília, Distrito Federal, o governo paga aos
professores e professoras remuneração aquém da remuneração dos funcionários do
mesmo governo que possuem graduação em nível superior, esse fato, que acontece
praticamente em todo o território nacional, afasta os jovens das Licenciaturas,
para eles, jovens, além de ser uma profissão difícil, é mal remunerada e,
parecesse que perdeu sua luz, sua importância.

Estamos
perdendo tempo, muito tempo. Em Brasília, Distrito Federal, cidade sede, cidade
administrativa, um professor de contrato temporário 40 horas recebe uma
remuneração de cerca de R$ 4 mil, um médico, recém-formado com contrato
temporário de 40 horas – sem querer retirar a importância do médico, que também
precisa e deve receber remuneração à altura – recebe um salário, segundo as
últimas notícias, de R$ 20 mil, para que estudar tantos anos para ser
professor? Fica a pergunta.

Por
todo o exposto, e as perguntas sem respostas, fica uma certeza, a distância
entre o discurso e a prática governamental é de anos-luz.





*Professor de História de Escola Pública em Brasília-DF.



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