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Que sociedade é essa em que vivemos?
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A notícia da condenação dos 23
policiais militares acusados de terem assassinado 11 detentos no episódio do
Carandiru - quando 111 presos foram assassinados ao realizarem uma rebelião -
suscita uma série de questionamentos sobre a justiça que temos e a própria
sociedade em que vivemos.

Vejamos, que, recentemente, o
ex-goleiro Bruno, acusado do assassinato de Eliza Samúdio e do desaparecimento
de seu cadáver, recebeu 22 anos e 3 meses de condenação.

E quantos detentos que, acusados
de homicídio e assassinato recebem apenas 13 anos ou um pouco menos?

Mas voltando aos policiais
resolvi fazer um retrospecto sobre sua ação e suas atividades.

Quais foram os motivos que
levaram os detentos do Carandiru a serem detidos e encarcerados? Certamente
homicídios, assassinatos e roubos. Ou seja, esses detentos praticaram atos vis
contra a sociedade, roubando, matando e cometendo atos atrozes e animalescos.
Foram presos, condenados certamente a pouco mais de 10 anos de pena. Reclamaram
de maus tratos na penitenciária do Carandiru. Exigiram direitos humanos da
sociedade e da justiça. Mas e os direitos humanos de quem eles tiraram a vida,
não conta? Onde estava a Comissão dos Direitos Humanos, quando as vítimas
desses mesmos detentos foi enterrada?

A Comissão dos Direitos Humanos
surge então como salvaguarda dos detentos, exigindo do Estado tratamento ‘vip’
para quem cometeu homicídios e destruiu diversas famílias, retirando a vida de quem
trabalhava para sustentar esposa e filhos, que não viram essa mesma justiça
aplicar tão grave pena a esses meliantes.

Diante da rebelião ocorrida no
Carandiru a sociedade passa a exigir a presença de policiais para conter tal
ato, uma vez que os detentos fizeram reféns.

Vale lembrar que isso não ocorre
apenas em Carandiru, mas todos os dias, pelas cidades brasileiras, onde há uma
ocorrência. A polícia militar é chamada para reprimir e perseguir bandidos.

Ante o impasse da invasão para
acabar com a rebelião, os policiais enfrentam 111 detentos armados sabe-se lá
como e, acaba tirando a vida desses mesmos detentos, que um dia, tiraram à vida
de pessoas das classes menos favorecidas da sociedade.

Agora, essa mesma sociedade pune
de forma rigorosa esses policiais, com penas de 156 anos de reclusão, e
inocenta o responsável pela invasão.

Daí fica a pergunta: que
sociedade é essa em que vivemos, que pune de forma rigorosa os policiais, mas
não condena com o mesmo rigor quem tira a vida de um chefe de família que luta
diariamente contra toda forma de arbitrariedades para dar um litro de leite ou
um quilo de arroz e feijão para seus filhos?

Que sociedade é essa que utiliza
de idiossincrasias para punir com tanto rigor policiais militares no exercício
de sua função, mas não pune homicidas e assassinos da mesma forma? Que
sociedade é essa que deseja ter segurança e pune policiais? Que tipo de
segurança essa sociedade deseja ter? Querem que os policiais enfrentem os
assassinos com pétalas de flores? Que sociedade é essa em que vivemos?



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