A lombalgia é a maior causa de ausência no trabalho
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A lombalgia ocupacional é estudada desde diversas especialidades médicas e é caraterizada por uma dor cuja duração e intensidade varia, podendo conduzir à impossibilidade de trabalhar e mesmo, em casos mais extremos, à invalidez.A lombalgia é uma condição que, além de implicar sofrimento para o trabalhador, também traz custos para as empresas e aos sistemas previdenciário e assistencial de saúde. Este tipo de dor apresenta um relevante impacto social e econômico, já que cerca de 50% a 80% da população sofre ou já sofreu de lombalgia. Em geral, os homens começam a sofrer desta condição a partir dos 40 anos e as mulheres entre os 50 e os 60 anos.A abordagem que se faz hoje em dia no âmbito da medicina do trabalho da lombalgia ocupacional é de caráter não somente médico mas sobretudo socioeconômico já que se trata da maior causa isolada de transtorno de saúde relacionado com o trabalho e de absentismo. É a causa mais comum de incapacidade para o trabalho em adultos jovens, ou seja, uma parte considerável da população jovem ativa.A lombalgia é classificada como primária ou secundária, com ou sem comprometimento neurológico, mecânico-degenerativa, não mecânica, inflamatória, infeciosa, metabólica ou neoplásica. A Organização Mundial de Saúde (OMS) apresenta a lombalgia como uma condição que implica a perda ou anomalia da estrutura da coluna lombar de etiologia psicológica, fisiológica ou anatômica. Os fatores de risco profissionais que mais podem contribuir para a presença de uma lombalgia são as posturas incorretas devido à inadequação do ambiente de trabalho e os maiores fatores de risco individual são a idade, o sexo, o índice de massa corporal, o desequilíbrio muscular, a capacidade de força muscular, as condições socioeconômicas e a presença de outras doenças. As causas mais comuns para o aparecimento da lombalgia ocupacional são as de origem mecânica, postural, traumático e psicossocial.
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