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Jogos eletrônicos - de vilões a aliados
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Os jogos eletrônicos frequentemente são apontados como os vilões do desenvolvimento das crianças. Muita gente não deixa os filhos jogarem por acreditar que os games podem tornar a criança antissocial ou até mesmo violenta. Entretanto, as coisas não são bem assim, e a ciência está ajudando a provar isso. Grande parte das coisas que são ditas sobre os malefícios dos videogames não passa de mito. Geralmente quem acredita que os jogos podem ser prejudiciais fundamenta essa crença nos casos de pessoas que são jogadoras e que cometem atos de violência. Mas é preciso ter em mente que esses casos não demonstram a existência de uma relação direta entre jogos e violência nem entre jogos e comportamento antissocial. O que pode acontecer é os jogos potencializarem um comportamento que já existe na criança, e quando os pais percebem sinais disso é preciso dar atenção ao problema. Certamente algo não vai bem com a criança que fica muito irritada ou agressiva quando joga. Do mesmo modo, se seu filho dispensa qualquer diversão para ficar em casa jogando sozinho, é melhor ficar atento. A criança dá sinais de que algo não vai bem com ela, mas é muito pouco provável que os jogos sejam a causa disso. Quando se nota esses sinais, deve-se buscar compreender o que pode estar provocando o comportamento e, se preciso, procurar ajuda profissional.Pesquisas acadêmicas feitas nos últimos anos vêm derrubando os mitos a respeito dos jogos eletrônicos e mostrando que eles podem ser aliados de pais e professores na educação e no desenvolvimento de habilidades. Um exemplo é o trabalho realizado por Lyyn Alves, professora da UNEB (Universidade do Estado da Bahia) e coordenadora de um grupo de pesquisadores que estuda o assunto e desenvolve jogos eletrônicos educativos. Em sua tese de doutorado, Lynn buscou evidências da relação entre jogos e comportamento violento. Não encontrou. O que ela descobriu foi algo bem diferente: os jogos oferecem a possibilidade das pessoas trabalharem emoções, desejos e frustrações. As situações de perigo ou violência em que os jogadores se envolvem são oportunidades de realizar essas emoções sem ter que correr os riscos que elas trariam se acontecessem na vida real. Em seu estudo, Lynn também observou que até mesmo os jogos que são elaborados com a finalidade de entreter podem contribuir para o desenvolvimento de habilidades cognitivas. Enquanto joga, a criança precisa exercitar a atenção, a análise de problemas e a tomada de decisões. Portanto, desde que o jogo não se torne um vício nem atrapalhem as demais atividades, jogar deve é uma diversão saudável que pode inclusive ajudar seu filho a aprender.



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