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Os componentes do núcleo celular
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O núcleo celular é uma estrutura
geralmente esférica ou ovoide, presente em todas as células eucarióticas; em
seu interior estão os cromossomos, que contém os genes. Durante a divisão da
célula, o núcleo desaparece temporariamente, pois o envoltório celular
fragmenta-se pelo citoplasma. Ao final da divisão celular, reorganiza-se dois
núcleos, um em cada uma das células-filhas.

O pesquisador escocês Robert
Brown é considerado o descobridor do núcleo celular. Outros cientistas já
haviam notado a existência dessa estrutura, mas ele foi o primeiro a reconhecê-la
como componente fundamental das células. O termo “núcleo”, escolhido por Brown,
vem do grego nux, que significa
semente.

A maioria das células
eucarióticas tem apenas um núcleo, mas há exceções: protozoários ciliados têm
dois núcleos, um pequeno, chamado de micronúcleo, e outro grande, o
macronúcleo; fibras musculares esqueléticas são multinucleadas, uma vez que se
originam da fusão de grande número de células embrionárias denominadas
mioblastos. Há ainda células que perdem o núcleo durante sua especialização e
tornam-se anucleadas, como é o caso dos glóbulos vermelhos (hemácias) de nosso
sangue.

O núcleo celular apresenta quatro
componentes fundamentais: carioteca ou envelope nuclear, cromatina, nucléolo e
nucleoplasma ou cariolinfa.

A carioteca, também chamada de
envelope nuclear é a membrana que delimita o núcleo. Sua estrutura é complexa constituída
por duas membranas lipoprotéicas justapostas e forrada internamente por uma
lâmina de filamentos proteicos. Em determinados pontos da carioteca, as duas
membranas encontram-se fundidas formando poros, através dos quais ocorre a
troca de substâncias entre o núcleo e o
citoplasma.

A carioteca permite que o
conteúdo do núcleo seja quimicamente diferenciado do citoplasma, pois apenas
pequenas moléculas apolares têm passagem livre por difusão através dela. Outros
tipos de substâncias, como moléculas polares, proteínas, RNA, etc., só podem
entrar ou sair do núcleo pelos poros.

A cromatina é o conjunto de cromossomos
presentes no núcleo celular. A heterocromatina corresponde às regiões dos
cromossomos que se mantêm permanentemente condensados, mesmo quando a célula
não está se dividindo. Os genes ativos da célula localizam-se na eucromatina,
ou cromatina frouxa.

Nucléolos são massas densas, em
geral uma ou duas, presentes no núcleo celular. Eles são constituídas
principalmente por um tipo especial de RNA que compõe os ribossomos, o RNA
ribossômico. Os genes responsáveis pela produção de RNA estão contidos em uma
região especial, denominada região organizadora de nucléolo.

Moléculas de RNA ribossômico são
produzidas continuamente pelas regiões organizadoras de nucléolo e acumulam-se ao
seu redor originando os nucléolos. Neles, as moléculas de RNA ribossômico
associam-se a proteínas específicas para constituir os ribossomos. À medida que
amadurecem, as subunidade ribossômicas saem do núcleo através dos poros da
carioteca e vão atuar no citoplasma. Portanto o nucléolo é um aglomerado
dinâmico de partículas ribossômicas em formação.

Nucleoplasma, ou cariolinfa, é a
solução aquosa que envolve a cromatina e os nucléolos. Nelas estão presentes
diversos tipos de íons, moléculas de ATP, nucleotídeos e diversos tipos de
enzimas.



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