As revelações da morte
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As revelações da morteQuem sabe ? Diz Euripedes, talvez a vida seja amorte e a morte a vida. Estas palavras , Platão , em um dos seus dialogos, fá-las repetir a Sócrates, o mais sabio dos homens, o criador da teoria das ideias gerais e o primeiro a considerar a nitidez e a claridade dos nossos juizos como indice da sua verade. Em Platao, quase sempre Socrates repete ou glosa as palavras de Euripedes. Ninguem sabe se a vida não é a morte, se a morte nao seraá a vida. Desde a mais remota antiguidade que os mais sabios homens vivem nesta enigmatica ignorancia, so os homens vulgsresd bem sabem o que seja a vida, o que seja a morte.Como é possível, como tem sido possível que os mais sábios hesitem num ponto que naão oferece dificuldades aos vulgares espiritos? E por que estarão reservadas sempre aos mais sábios as mais terrives e crueis dificuldades?Ora, que haverá mais terrivel do que não saber se esta morto ou vivo? aA Justiça exigiria que tal conhecimento ou tal ignorancia fosse apanágio de todos os homens. Que digo: a ajustiça! É a propria lógica que o exige por ser absurdo que a uns seja dado distinguir a vida e morte, enquanto outros de tal conhecimento sao privados, com efeito, aqueles que o possuem diferem completamente dos que o não possuem, e nao temos o direito de indistintamente a todos considerarmos da especie humana. Só é homem quem sabe o que sejam a vida e a morte. Quem não sabe, aquele que mesmo de quando em quando, mesmo por um instante, deixa de aprender o limite que separa a vida e a morte, deixa deser um homem e torna-se.... Torna-se o quê?Que Édipo é capaz de resolver este enigma e penetrar neste misterio supremo? E todavia é caso para acrescentar que por nascimento, todos os homens sabem distinguir entre a vida e a morte e muito facilmente sem enganos. Aos que lhe estão predestinados a ignorancia só mais tarde surge e se tudo nos não iludes sempre bruscamente, vinda nao se sabe de onde ou como. Mais ainda, esta ignorancia sabem é intermitente. Se acaso se dá conta de que chegoucrdo de que a hora do homem não soou ainda, nao lhe leva a alma, nem sequer à alma se mostra,mas deixa ao homem um dos numerosos pares de olho, que o seu corpo cobrem.
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