A Magia das Plantas - Seu Relacionamento Esotérico Com o Homem
(Mellkie Uyldert)
Desde os tempos mais remotos e entre todas as civilizações que nos antecederam, as tradições populares sempre atribuíram às plantas uma grande sensibilidade e inqustionáveis poderes medicinais. Os tratamentos para as doenças do corpo em da alma ( desde a folha de arruda atrás da orelha, para curar a dor de cabeça, até o calmante chá de camomila ou de hortelã), sempre estiveram vinculados às plantas, através de seus chás, infusões e extratos. Mas, com o tempo e por longos anos, numa civilização dominada pela Ciência, a sabedoria contida nas experiências e nos ensinamentos milenares, foi negligenciada. Há alguns anos, guiada pela luz dos refletores de uma nova era, a Ciência conseguiu ver o que permanecera obscuro por um longo período. Então, além de fornecer provas que confirmam a propriedade curativa das plantas, foi mais além, ainda, afirmando que as plantas, de algum modo, têm a capacidade de interagir com o homem, sentir e reagir, demonstrando que são sensíveis à dor e às demonstrações de cuidado e carinho.Além da Ciência, também o ser humano começou a despertar, como num anseioi e reencontrar os instintos primitivos, reprimidos há tanto tempo. E começou a crescer no homem o desejo de encontrar um meio de vida mais natural, como uma volkta aos tempos em que havia um relacionamento mais saudável entre o homem, os animais e as plantas e tudo estava em equilíbrio.Este livro é um manual valioso para o estudo dos poderes medicinais específicos de determinadas plantas, detalhando o modo como devem ser preparadas e utilizadas e, ainda, determinando seu signo zodiacal e seu significado oculto.A Autora questiona sobre a necessidade de ferir a terra, dispondo-a em linhas retas, para elaborar os jardins e pergunta por que não deixarmois que a inteligência da Natureza se encarregue disso, de forma espontânea. Ensina que, dos milhões de sementes espalhadas pelo vento, aquelas que caírem e germinarem em nosso solo serão, exatamente, as que posuem as mesmas vibrações do lugar em que vivemos e as nossas próprias vibrações. Fala que o nosso jardim, que se forma de maneira espontânea, é o nosso espelho, no qual podemos ver a nossa própria configuração. Exemplifica, afirmando que, se ele estiver repleto de margaridas, gramíneas e azedas, isso significa que nosso solo é ácido e que, possivelmente, nosso sangue tenha tendência á acidez. Essas plantas estão ali, para reduzir a acidez do solo e, ao ingerir essas plantas (ao ferver o rizoma da gramínia como chá), pode-se neutralizar a acidez do sangue, evitando a ciática, o lumbago ou reumatismo. De forma detalhada, a Autora explica os motivos pelos quais devemos deixar que a Natureza cuide do jardim, alertando para que não se arranque o que ela semeou, porque ela fornece tudo com um objetivo. Informa que nada do que a Natureza semeia é inútil e que a Natureza coloca em nosso ambiente exatamente aquilo de que precisamos e está diretamente relacionado a nós. Mas, como não consultamos nosso conhecimento inato e nosso instinto, ao contrário do que faziam nossos ancestrais, as ervas medicinais passam despercebidas e permanecem esquecidas ou são extirpadas, enquanto a doença procura um remédio através dos longos e incertos caminhos da inteligência. A Autora informa, ainda, que a planta desaparecerá assim que sua funçãoi medicinal terminar, uma vez que a causa de ambas - erva e doença - também desaparece.A Autora dedica capítulos especiais sobre os sentimentos das plantas, a convivência das plantas entre si, os amigos e inimigos da horta, as propriedades curativas de cada planta (batatas, morangos, beterrabas, cebolinhas, urtiga, trevo, alho...), as plantas como alimento, a influência da lua sobre as plantas, a knfluência das radiações, a alquimia das plantas...Na Segunda Parte do livro,encontra-se o estudo sobre a Alma das Plantas, onde se explica a origem e finalidade dos buquês de Sete, Nove ou Quinze Ervas. Então, são analisadas, em separado, cada planta e suas propriedades ou valores medicinais.Na Terceira e na Quarta Parte, uma orientação para Meditação, que leva o leitor a vivenciar a experiência de tornar-se uma árvore.
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