Imitação de Cristo
(Tomás de Kempis)
O livro foi escrito por monge e para monges, na atmosfera de um convento, em plena civilização medieval. Seu Autor, Tomás de Kempis, nascido em 1380, na Alemanha, foi um espírito de intensa força interioir e profundo conhecedor de almas. Sua psicoligia é universal e transcende espaço, tempos e diversidades culturais e étnicas. O livro não tem pátria, nem ambinte, nem época. Tornou-se um patrimônio da humanidade, difundido em todas as línguas, para todas as gerações de todos os povos, em sucessivas edições.Nas palavras de Paulo Matos Peixoto, encarregado da tradução e da introdução do livro, "Mais admirável ainda neste livrinho simples é que lhe procuram consolo, o estímulo e o rumo, ao mesmo tempo, os espíritos iluminados de fé e aquelss que ainda estão submersos na escuridão da descrença e do pecado. Abrem suas páginas, na ânsia da mesma procura, os mansos e os violentos, os que já encontraram Deus, os que o aguardam e os que ainda não crêem."Trata-se, efetivamente, de um livro iluminado. Consegue traduzir as Coisas Divinas para o entendimento e para a sensibilkidade humana. Fala em linguagem humana sobre coisas divinas e revela o caminho da vida ideal, que é a suprema aspiração de todos.No Livro Primeiro, expõe avisos úteis para a vida espiritual, tais como: O desprezo de todas as vaidades do mundo, o humilde juízo de si mesmo, a busca dos ensinamentos da verdade, a prudência nas ações, a leitura das sagradas escrituras, alerta contra as afeições desordenadas, à vã esperança e à soberba e quanto a evitar as palavras supérfluas; apregoa a obediência e a sujeição. Ensina como conquistar a paz e o zelo da perfeição, esclarecendo que "Muita paz poderíamos gozar, se nçao nos quiséssemos ocupar com os ditos e fatos alheios, que não pertencem ao nosso cuidado." Trata sobre a utilidade das adversidades, sobre a resistência às tentações e o dever de evitar juízos temerários. Analisa as obras que procedem da caridade e apregoa a tolerância com os defeitos alheios. Ensina exercícios para tornar-se um bom religioso, o amor à solidão e ao silêncio, a compunsão do coração, a consideração da miséria humana, a meditação sobre a morte, o juízo e as penas dos pecadores e a fervorosa emenda de toda a nossa vida. No Segundo Livro, faz Exortações à Vida Interior, iniciando-as com a passagem bíblica (Lc. 17,21): "O reino de Deus está dentro de vós", diz o Senhor. No Terceiro Livro, fala sobre A Consolação Interior: Dentre oiutros temas - A Conversação iinterior de Cristo Com a Alma Fiel; A verdade fala dentro de nós sem ruído de palavras; os admiráveis efeitos do Amor Divino; A Prova do Verdadeiro Amor; A formação para a paci|ência e a luta contra as paixões...É, realmente, impossível ler esta obra iluminada, sem que, ao final da leitura, a pessoa deixe de sentir mudanças fundamentais em todo o seu ser. "Sou Eu aquele a quem te deves entregar sem reserva, de modo que, livre de todo o cuidado, não vbivas mais em ti, senão em Mim."
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