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Pais Adotivos - Filhos Adotivos
(Aldemis R. da Cunha e Jonas Westphal)

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Salomão, o terceiro Rei de Israel, famoso por sua sabedoria, externou sua posição, a respeito de filhos, no Salmo 127: "Os filhos são um presente de Deus; eles são uma verdadeira bênção. Feliz o homem que tem muitos filhos." Desde Salomão, o feliz pai de muitos filhos, decorreram 3000 anos e miuita coisa mudou, no que tange à posição relativa aos filhos.A partir de depoimentos colhidos junto a crianças residentes em Casas de Passagem, órfãs, resgatadas de situações de risco ou abandonadas, ou "crianças de rua", os Autores chegaram à conclusão de que a grande maioria delas têm o mesmo sonho, o mesmo anseio: Encontrar quem as tomasse para serem FILHOS. Pessoas que as levassem para casa, que cuidassem delas, às quais pudessem chamar de "pai" e "mãe", às quais pudessem amar e pelas quais fossem amadas.Os Autores examinam o perfil das crianças que denominam "Sem-Pai-Nem-Mãe", analisando quantas são, de onde vêm e por que vivem assim, Demonstram seu espanto e inconformidade, ao constatarem que os moradores das grandes cidades já se acostumaram com essas crianças, que perambulam pelas calçadas, praças, terminais de ônibus e trem, próximas a locais de maior movimento... como se fizessem parte da paisagem. São milhões de crianças, nessa situação, em todo o País! Grande parte, atiradas às ruas por seus pais, eles mesmos vítimas da miséria, da fome, dos vícios e da falta total de condições para mantê-las. Outras, são as crianças que, realmente, não têm mais pai e mãe. Alertam para a realidade de que, do menor desassistido de agora, surge o menor infrator. E se perguntam: O que fazer?Em geral, é no ambiente familiar que a criança pode encontrar as bases do que poderá ser futuramente.A adoção ou a tutela são soluções para diminuir o número de crianças abandonas aos seus próprios destinos. Mas, para chegar a essas soluções, pode-se citar grandes obstáculos: 1) O desencorajamento advindo da burocracia: Para dar segurança aos atos jurídicos no Juizado da Infância e Juventude, há uma extensa gama de requisitos a serem preenchidos, que dificultam a adoção; 2) O medo de adotar, causado por relatos de casos de adoção onde aconteceram dificuldades maiores, quando o desencorajamento é alimentado, também, por parentes e amigos; 3) A excessiva ligação`a posses materiais e o temor de prejuízos advindos da má administração de um fillho adotivo e 4) A falta de conhecimento sobre adoção, em decorrência da escassa bibliografia existente no Brasil.Pelas situações relacionadas e outras menos frequentes, a adoção acaba não sendo vista com bons olhos no Brasil. Em outrios países, a situação é bastante diferente e daí decorre o número crescente de casais estrangeiros que procuram crianças brasileiras. Diversamente do que acontece em países da Europa e em Israel, onde os casais têm menos filhos e quase não existem crianças abandonadas. Aqui no Brasil, as crianças mais procuradas para a adoção são as loiras, de olhos azuis (mais raras num país de dominância latina e africana), enquanto nos países do norte da Europa acontece o contrário, fazendo com que as crianças de cor escura sejam bem aceitas e até preferidas, já que o europeu tende a achar a pele escura ou negra mais bonita que a delss.. Mas para quem deseja, realmente, adotar uma criança, nenhum obstáculo é grande demais. E os Autores demonstram e ilustram essa verdade com depoimentos de filhos e pais adotivos. Relata casos de pais que, independentemente de terem filhos biológicos, partiram para adoções de outros filhos e pais que adotaram dezenas de crianças. O caso de um casal que adotou cerca de trinta filhos, entre crianças de colo a adolescentes e que agora já "curte" os primeiros netos. E de uma mãe que adotou dezenove criança e deu à luz outras três. Dos filhos adotivos, amamentou duas gêmeas e mais um, assumindo plenamente o papel de mãe de todos eles.Os Autores trazem ao leitor a legislação sobre a adoção, orientam o leitor sobre como proceder para adotar e, finalmente, como os pais devem se comportar, em termos de pensar e agir, com relação à decisão de adotar um filho e com relação as atitudes práticas que visam a um melhor relacionamento entre pis e filhos adotivos e um melhor fesultado da adoção. Nestas últimas: Não ser muito apressado para adotar; Se não tiver algo positivo para dizer sobre a criança adotada, calar-se sobre as negativas, mesmo para as pessoas mais amigas e chegadas; Refletir muito sobre as próprias atitudes e juízos, verificando se são, realmente, expressões de amor à criança; Não esconder que a criança é adotiva, deixando-a crescer sabendo de sua história e sentindo que foi escolhida, por ser amada; Ter firmeza na educação para a vida, com a mesma responsabilidade que teriam se fossem pais naturais; Tentar encontrar outros pais adotivos e procurar promover encontros com eles.Como afirmou uma filha adotada aos 7 anos de idade e que hoje é mãe de uma filha biológica e três filhos adotivos: "Quando assumimos a paternidade e a maternidade adotiva, realizamos a nossa necessidade potencial de sermos pais. Isto é vocação."



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