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Filosofia Política
(Eric Weil)

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O GOVERNANTE EDUCADOR
NA FILOSOFIA POLÍTICA DE ÉRIC WEIL



A figura do governante educador
tem sua importância no que diz respeito à moral e à política dos indivíduos que
vivem numa comunidade. A referência sobre o governante educador se encontra na terceira
parte da obra Filosofia Política de
Éric Weil, que tem como título o Estado. Weil considera que, para compreender o
fundamento de qualquer Estado, é preciso recorrer à história das comunidades
que as constituíram. Na Filosofia
Política, encontram-se apenas duas formas de governo: a primeira provém do
Estado autocrático e a segunda do Estado constitucional. O governo autocrático
é caracterizado pelo autoritarismo, no qual o governante exerce o poder de
forma tirânica. Já o sistema de governo constitucional difere do autocrático,
porque nele se tem a presença de um parlamento representado pelo povo. Segundo
Weil, o sistema de governo constitucional é uma forma mais avançada de governo,
em que se procura superar gradativamente o autoritarismo e a violência gerada
pelo governo autocrático. Num sistema constitucional, o governo tem um papel
importante, não apenas como aquele que exerce o poder, mas como aquele que
educa os seus cidadãos. Nesse sentido, a principal tarefa do governante que
exerce o poder de maneira razoável é a de educar os cidadãos, para que eles
tomem consciência sobre a importância do exercício de cidadania para o bem da
própria comunidade. O governante precisa ser prudente e é isto que caracteriza
“a verdadeira virtude do homem de Estado”. A autoridade do governo deve ter
como fundamento a aquisição e a conservação da confiança de seus cidadãos. Os
cidadãos, que remetem confiança ao governo, exigem dele a honestidade, a sua
capacidade administrativa, inteligência na condução dos negócios, numa palavra,
prudência. Sem esses qualitativos, o governo perderá sua autoridade política,
caindo assim no desprezo e no ridículo. Só a partir do momento em que os
cidadãos forem educados para a racionalidade e para a consciência moral, é que
eles poderão tomar parte dos negócios da comunidade e da sociedade no plano do
Estado. De nada serve impor aos cidadãos que eles têm direitos e deveres a
cumprir sem primeiro educa-los para tal exercício. Esta responsabilidade deve
ser assumida pelo governante educador.



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