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A Encruzilhada do Doente
(Vicente Masip)

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O Autor da presente obra dedicou grande parte da sua existência à promoção e integração do deficiente físico à luz do Evangelho.Nesta época, mais do que no tempo (há mais de 30 anos) em que este livro foi publicado, a própria Medicina, de forma geral, tem chegado ao entendimento de que a Fé é um fator de inquestioinável importância na melhora e até na cura de muitos doentes. E é disso que o livro trata. Sobre a doença e a fé.Na primeira parte do livro, o Autor aborda situações que envolvem todos os aspectos atinentes ao doente. Suas primeiras reações e as de sua família, quando se deparam com o indesejado diagnóstico. As perguntas que o doente se faz. A dor, o sofrimento, o desgosto, o complexo e a amargura, a revolta e, em determinadas e irreversíveis situações, o gesto irrefletido do suicídio. Não o suicídio direto, mas o inconsciente, quando o doente perde a vontade de viver, afasta-se dos amigos, deixa de comer e começa a abandonar os medicamentos que lhe poderiam proporcionar algum conforto ou melhora. São analisadas, de forma profunda e humana, as mais diferentes circunstâncias que envolvem o doente e a doença. Analisa a racionalização, quando o doente procura encontrar as causas, os motivos que o levaram à situação em que se encontra e, muitas vezes, o sentimento de culpa. Enfoca, também, o estado de negação da doença, quando o doente não a vê em si mesmo, mas lamenta do estado em que outros se encontram.Então, finalizando a primeira parte, expõe um estudo sobre A DOENÇA E A RAZÃO, esclarecendo que "a razão não consegue esclarecer o problema do sofrimento e do mal, mas uma aproximação intelectual correta poderá anjdar-nos." Enfatiza que, quando os homens estão totalmente sadios, não aspiram ao verdadeiro conforto, ou seja, àquele que supera todos os bens materiais e que os sofrimentos incentivam o seu crescimento interior, através da necessidade de constante superação. Na segunda Parte, analisa o sentido das dores, dos sofrimentos e das doenças.Inicialmente, apresenta o entendimnento no sentido de que o sofrimento ajuda-nos a perceber que estamos num mundo complexo, que não somos o centro da criação, mas uma criatura entre outras, dependentes e sujeitas a inúmeras limitações. Faz-nos quebrar as paredes do isolamento e do narcisismo e penetrar no íntimo das pessoas que, tal como nós, também experimentam carências e limitações. Então, é dado o primeiro passo, rumo ao sentido da vida, que antes da dor e do sofrimento sequer poderia ser cogitado. E esse primeiro passo é a saída radical de sí, que não acontece derrepente, mas vai ocorrendo com o passar do tempo.No momento em que o doente vai deixando de ser o "centro" do Universo e encontrando nos "outros" os seus iguais, surge nova luz no horizonte e ele está pronto para encontrar O OUTRO ABSOLUTO. Fecha-se o círculo vicioso do "eu" e ele percebe nova realidade. É Deus que chega, embota ele ainda não esteja pronto para perceber. Então, Deus já não é mais uma abstração, mas habita o coração do homem. E, a partir de então, surge uma outra visão sobre a dor e o sofrimento, uma outra postura ante a doença e as possibilidades que só a serenidade vinda da Fé podem proporcionar.Um ensaio que, realmente, merece ser lido e meditado pelos doentes, por seus familiares e amigos e, enfim, por todos nós, que não estamos imunes aos sofrimnentos humanos



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