Resumo de Alienação e Humanismo

"ALIENAÇÃO E HUMANISMO" é, em nossos dias, uma obra quase esquecida e totalmente ignorada, inclusive, pelos integrantes das áreas de Ciências Sociais e Filosofias. Apesar disso, no entanto, aborda, em seu rico e profundo conteúdo, temas de inquestionável atualidade e de extrema importância.Originariamente, a palavra "alienação" era um termo de Psiquiatria, que designava uma forma de perturbaçãom mental, umamperda de consciência ou de identidade pessoal, tal como ocorre na "Esquizofrenia".Posteriormente, após a II Guerra Mundial, e por muito tempo, o tema ALIENAÇÃO tornou-se quase obrigatório na literatura social. Embora o fenômeno da "alienação" já fosse há muito conhecido por filósofos, sociólogos, psicólogos e até por economistas, somente na segunda metade do século passado acabou tornando-se um objeto de preocupação para esses estudiosos. E isso ocorreu por dois motivos: Pela redescoberta de Marx e de seus "Manuscritos da Juventude" (de 1930), no qual o problema é considerado não como uma condição humana, mas como uma condição psico-social e, em segundo lugar, porque, nessa época, alguns homens tomaram consciência de sua própria alienação e buscara, formas de libertarem-se dela.E foram esses homens, conscientes do fenômeno da "alienação", que alertaram o mundo contra esse mal, que ameaça mergulhar o homem e o mundo no vazio, quando o ser se transforma no não-ser e toda a realidade em nada. O que o Autor objetivou, com esta obra, foi descobrir as causas fundamnentais da ALIENAÇÃO a que o homem foi lançado no processo do desenvolvimento histórico das sociedades humanas. Com a evolução tecnológica, o homem perdeu sua consciência pessoal, sua personalidade e identidade. Sua vontade passou a ser superada pela consciência social, ou seja, pela vontade do grupo ou meio no qual está inserido - única forma de ser aceiro e subsistir. Mas, além de buscar descobrir as causas, o Autor procurou, ainda, mostrar que o homem não está totalmente perdido nessa teia das relações econômico-sociais, que resultaram da evolução histórica, e que é possível salvá-lo por um novo humanismo e, finalmente, como atingir esse humanismo.Trata-se de um estudo extremamente sério, que merece a atenção de todos aqueles que, de uma forma ou de outra (nos lares, nas escolas, no ambiente de trabalho e nas mais diversas sociedades e grupos), podem exercer sua influência, com o objetivo de, ainda que de forma lenta, substituir a - lamentavelmente, ainda presente - "coisificação" pela humanização do ser humano.

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