A vida é um sopro "Oscar Niemeyer"
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O documentário de “A vida é um
sopro” Oscar Niemeyer relata a história de sua vida pessoal, profissional, suas
principais obras, como surgiram às ideias, seu perfil político e revela os
momentos mais marcantes da sua vida como arquiteto.
Para Oscar Niemeyer o desenho o
levou para a arquitetura, desde a infância gostava de desenhar, fazia o que
gostava, e começou a trabalhar no escritório de Lucio Costa, mesmo sem remuneração, somente para aprender. Ele se preocupava muito em fazer algo
criativo, que surpreendesse as pessoas, preocupado sempre com a beleza da
arquitetura, para que todas as pessoas desfrutassem mesmo que fosse somente
olhando.
“Quando me pedem um prédio
público, por exemplo, eu procuro fazer bonito, diferente, que crie surpresa.
Porque eu sei que os mais pobres não vão usufruir nada. Mas eles podem parar
ter um momento assim de prazer, de surpresa, ver uma coisa nova. É o lado assim
que a arquitetura pode ser útil. O resto, quando ela tiver um programa humano,
social, aí ela vai cumprir seu destino.”
Na construção do Grande Hotel
Ouro Preto em Minas Gerais (1939) Oscar Niemeyer explica o porquê de fazer uma
arquitetura moderna em meio à arquitetura colonial:
“Eu fiz o Hotel usando os
elementos mais modernos...”
“A técnica de defender os
monumentos não é copiar, é fazer os contrastes”
O documentário também relata
sobre algumas obras importantes de Oscar Niemeyer, como a construção do prédio
da ONU, Pedra Fundamental, Ministério da Educação e Saúde do Rio de Janeiro, e
o conjunto da Pampulha em Minas Gerais á pedido de Juscelino Kubitschek,
formado por um Cassino, a Casa de Baile, o Clube e a Igreja de São Francisco de
Assis ou Igreja da Pampulha.
“... Pampulha foi o início de
Brasília.”
Oscar Niemeyer explica cada fase
para a construção de Brasília, o início de tudo para a construção, a ida de
pessoas de todos os lugares do Brasil para ajudar na construção da Nova Capital,
a esperança de mudança, e como cada arquitetura ia surgindo, várias obras foram
realizadas por ele em Brasília: O Palácio da Alvorada, o Palácio do Planalto, o
Itamaraty, o Congresso Nacional, a Catedral, a Praça dos Três Poderes, o
Superior Tribunal Federal e o Teatro Nacional.
“Eu procurei dar à arquitetura,
às estruturas maior relevo. Eu valorizei o trabalho do engenheiro. E lá em
Brasília quando uma estrutura se concluía a arquitetura tava presente. Quer
dizer, a arquitetura e a estrutura como uma coisa que nascem juntas e juntas
devem se enriquecer.
Quando o Congresso ficou pronto, a estrutura, a arquitetura já estava lá.”
Ele era uma pessoa de opinião e
idealista, e um grande profissional, que gostava do que fazia, odiava o ângulo
reto, o capitalismo, e se julgava um velho pessimista, por que achava que tudo
tinha um fim.
O documentário termina com Oscar
Niemeyer fazendo um depoimento do que achava da vida:
(“eu acho que tudo vai
desaparecer, o tempo cósmico é muito curto.”); o sonho, sempre renovado, de
igualdade social; a pequeneza do homem diante do universo.
“Você
olha pro céu e fica espantado. É um universo fantástico que nos humilha e a
gente não pode usufruir nada. A gente fica espantado é com a força da
inteligência do ser humano, que nasceu feito um animal qualquer, e hoje pensa,
daqui a pouco está andando pelas estrelas, conversando com os outros seres
humanos que estão por essas galáxias aí. Mas no fim, a resposta de tudo isso é
isso: nasceu, morreu: fodeu-se.“
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