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Marilyn Monroe Os comprimidos da infelicidade
(Sandrine Cabut)

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Sandrine Cabut mete-nos de cheio na morte
misteriosa de um mito. Se vivíamos instalados na dúvida; agora, vivemos a
pensar que Marilyn Monroe morreu mal e sabe-se pior sobre um suicídio que se
instalou como mítico. O jovem doutor Thomas Noguchi do Instituto Médico-legal
de Los Angeles tocou-lhe dançar com a mais bela das mulheres; O “legista das
estrelas”, tal como ficou conhecido, tocou-lhe dançar com os corpos de outros
mitos: Robert Kennedy; Natalie Wood e a imortal Janis Joplin. Na noite de 4 de
Agosto de 1962 o corpo de Marilyn Monroe fora encontrado morto na sua cama; nua
e com a mesinha de cabeceira repleta de embalagens de barbitúricos, entre elas,
uma embalagem vazia Nembutal. Esta mulher frágil e bela dependia de comprimidos
e álcool para superar os seus estados de insónia, angústias e esgotamento. Não
se despediu; a possibilidade de suicídio colou-se imediatamente sobre a mesa.
Marilyn tinha currículo de tentativas de suicídio. No entanto, vivia um momento
agradável da sua vida; no dia do seu enterro, dia 8, estava marcado o seu
casamento com o jogador de Beisebol DiMaggio. A vertente profissional sofrera
um novo impulso com a assinatura do contrato para reiniciar a filmagem de
Something´s Got to Give. A sua vida não se encontrava, portanto, numa fase de
paralise.

Thomas Noguchi realiza uma
autópsia minuciosa e tecnicamente ainda hoje respeitada. Descreve o pormenor no
seu relatório. Constata uma congestão de diferentes órgãos: pulmões, fígado,
rins, estomago e colón. O estomago estava vazio e sem vestígios de comprimidos.
É encontrado no colón uma coloração violácea e forte congestão. É encontrada no
fígado uma quantidade fortíssima de barbitúricos; o sangue também indica uma
taxa descomunal de hidrato de cloral. Thomas Noguchi atribui a morte a uma
intoxicação aguda por elementos.

Muito tempo após a morte da
ex-esposa do dramaturgo Arthur Miller as sombras e mistérios continuam e
cresceram. A Literatura sobre o mito amontoa-se. Nasce a dúvida sobre seu
psicanalista. A possibilidade de lhe ter fornecido um clister mortal acende-se.
Os nomes dos irmãos Kennedy aparecem como suspeitos de indução ao crime. A
Máfia e a CIA surgem como possíveis orquestradores do fatal desenlace.

John Miner, procurador do caso,
defende a hipótese da morte por clister ao não existirem resíduos no estomago.
A lógica instala-se no raciocínio de Miner: uma ingestão maciça por via oral é
incompatível com a inexistência de resíduos no estomago; resta a possibilidade da
ingestão rectal ao não encontrar-se sinais de pico na pele. A coloração
violácea encontrada no colón ajuda esta hipótese. Nasce a dúvida se foi um ato
voluntário ou um ato obrigado. O mistério e as dúvidas instalam-se.

No ano de 1982 o Dossier-Marilyn
Monroe é reaberto. Os novos peritos realçam os dados de Medicina-Legal existentes.
Dominique Lacomte e Jean-Sébastian Raul observam que o facto de não encontrar
resíduos no estomago não anula a possibilidade via oral. Realçam que
presentemente, utilizando as dosagens, o percurso da absorção dos produtos
poderia ser detetado. No entanto, Dominique Lacoste estranha-se pela ausência de
exames toxicológicos posteriores. Thomas Noguchi colocara amostras para tal
efeito. Nunca se fizeram ou nunca foram conhecidas. As informações destas
análises seriam importantes e aportariam conhecimento.

Hoje, a sorte de Marilyn Monroe poderia ser outra;
hoje não estaria medicada com barbitúricos; tomaria benzodiazepinas e antidepressivos.
Seria outra história. O jornal O Público e Sandrina Cabut metem-nos novamente
no mito da bela Marilyn, mas, situa-nos numa certeza: a morte de Marilyn Monroe
é suspeita



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