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O que são elétrons
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Foi somente a
partir de 1956, porém que o fenômeno da eletricidade começou a ser realmente
compreendido. Um dos experimentos mais importantes nesse sentido foi projetado
pelo físico inglês Sir William Crookes, envolvendo descargas elétricas em
ampolas de vidro contendo gás a baixa pressão. Crookes adaptou um condutor
metálico às duas extremidades da ampola de vidro.

Na extremidade
da ampola em que era aplicada a corrente elétrica, era criado um ‘polo negativo’
e na outra extremidade, em que a corrente elétrica era recolhida, era criado um
“polo positivo”. Esses polos negativo e positivo foram chamados de eletrodos.

Nessa ampola, os
cientistas colocaram uma substância no estado gasoso a uma pressão muito
reduzida, aproximadamente 0,01 atm, e provocaram uma grande diferença de
potencial – algo em torno de 10000 volts – entre os eletrodos.

Observou-se
então, que o gás sofria uma descarga elétrica originando fenômenos
supreendentes. A primeira observação feita através de uma ampola de Crookes
nessas condições foi um feixe luminoso – denominado raios catódicos – que partia
do polo negativo da ampola (denominado cátodo) em direção ao polo negativo (denominado
ânodo). Cada gás representa um fluxo luminoso de determinada cor e com características
em comum: 1 - Deslocava-se em linha
reta: os raios catódicos projetavam na parede oposta da ampola a sombra de
qualquer anteparo colocado em sua trajetória; 2 – Possuía massa: os raios catódicos podiam
mover um pequeno moinho colocado dentro da ampola; 3 – Possuía carga negativa:
quando submetidos a um campo magnético externo à ampola, os raios catódicos
sofriam desvio em direção ao polo positivo.

Mais tarde, em
1897, o físico inglês John Thomson, trabalhando com raios catódicos, concluiu
que eles eram parte integrante de toda espécie de matéria, uma vez que o
experimento podia ser repetido com qualquer substância na fase gasosa. Thomson
conseguiu criar feixes de raios catódicos bem estreitos e mediu o desvio que
eles sofriam na presença de um campo magnético. Ele raciocinou que o valor do
desvio de pendia de três fatores: massa, velocidade e carga das partículas. Quanto
maior a massa das partículas, maior seria a inércia e menor o desvio sofrido. A
carga das partículas determinava o sentido do desvio (no caso, em direção ao
polo positivo).

Analisando o
resultados desses experimentos, Thomson determinou o valor da relação entre a
carga do elétron e a sua massa (e/m), mostrando que esse valor era o mesmo
qualquer que fosse a natureza do cátodo e do gás utilizado na ampola de
Crookes.

Isso indicava
que os raios catódicos eram parte integrante dos átomos de qualquer elemento
químico, ou seja, eram partículas subatômicas.

Os raios
catódicos foram então denominados de elétrons (palavra que tem origem no grego élektron e que significa âmbar)



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