A Ilha Perdida
(Maria José Dupré)
Eduardo e Henrique são dois jovens rapazes que, ao ir passar
as férias na casa dos tios, resolvem explorar uma ilha próxima à fazenda dos
tios. Saem de manhã bem cedo, mentindo para seus tios o local onde estavam
indo. Ao invés de ir para a fazenda do vizinho, conforme disseram, eles vão
para o local onde esconderam um barco que irão utilizar para ir até a ilha. Em
um primeiro momento, vagam pela ilha, marcando o caminho percorrido para voltar
para a margem onde está a canoa. Entretanto, eles se perdem no meio da mata e,
ao conseguirem localizar o caminho correto, é tarde demais e a cheia acaba
levando sua canoa que estava presa a uma árvore por uma corda velha. Agora, os
dois estão presos na ilha, sendo que ninguém sabe que eles estão ali, e
precisam sobreviver até que uma equipe de busca comece a procurar por eles ou
até que consigam fazer uma jangada capaz de atravessar o rio. Enquanto começam
os preparativos para a jangada, Henrique está sozinho quando é levado por um
estranho que o faz seu prisioneiro. Esse estranho, cujo nome é Simão, vive
sozinho na floresta a muitos anos e tem os animais como seus companheiros. Mora
em uma caverna e se alimenta de plantas, frutos e alguns tipos de carne, como
peixes e capivara. Agora, Henrique não consegue sair de seu domínio, pois toda
vez que tenta, a rede de comunicação criada pelos animais é bastante eficiente,
e Henrique é barrado. Enquanto isso, Henrique continua sem notícias de Eduardo
e, quando Simão o autoriza a voltar para o irmão, Henrique o encontra com uma
jangada quase pronta. Apesar de contar sua história para todos, Henrique sente
que ninguém acreditou no que ele disse sobre o homem barbudo e isso se comprova
quando seus tios decidem fazer um piquenique na ilha e não encontram ninguém.
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