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A Guerra do Fogo: representações do passado.
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O
filme aborda a pré-história tendo como finalidade retratar como transcorreu a
vida do homem há 80.000 anos atrás, quando uma tribo primitiva protegia o seu
bem mais precioso: o fogo. A história tem o tema principal o fogo, mas que se
interage com alguns outros elementos, também importante.

A
guerra do Fogo tem como enredo as diferença entre dois grupos de hominídeos que
tinham hábitos diferentes de vida por não estarem na mesma fase de evolução. É
evidente que por se passar na pré-história o filme não apresenta diálogos. E a
única linguagem que se vê são as ações dos personagens, gritos, grunhidos e
pela linguagem corporal.

A tribo Ulan é utilizada como personagem central, vivendo
em torno de uma fonte natural de fogo, onde é atacada por lobos e macacos,
perdendo durante a luta o fogo que mantinha acesso a todo custo. Não sabendo
como reacende-lo. Depois de sofrerem um ataque da tribo que lhes destrói o fogo,
três dos seus membros (Naoh, Amoukar e Gaw) iniciam uma busca para procurar outra
fonte do elemento tão precioso. Pelo caminho, experimentam as mais diversas
aventuras, fazem uma série de descobertas que lhes permite ascender na escada
civilizacional e acabam por encontrar o segredo de fazer fogo.

Enquanto
o primeiro grupo, a tribo Ulan tinha o fogo como um fenômeno sobrenatural,
cultuando-o, pois não tinham noção como fazê-lo, o segundo grupo, a tribo
Ivakas, dominava a tecnologia do fogo. Enquanto a linguagem na tribo Ulan não
estava muito distante dos primatas, pois baseava simplesmente em gritos e
grunhidos, se assemelhando a animais irracionais, a tribo Ivakas tinha uma
comunicação mais completa, pois os sons eram mais articulados, tendo assim uma
linguagem oral mais desenvolvida que é a expressão de suas paixões como a dor e
o prazer. Outro aspecto importante a ser destacado no filme e um sentimento
amoroso descoberto entre o homem e mulher, além da aquisição do saber. Da convivência com Ivakas, Noah, Gaw e Amoukar, dos
Ulan, aprendem como dominar o fogo além dos saberes não práticos, como a risada
e o amor.

Embora o filme se concentre em torno da descoberta do
fogo, não se limita a apresentar enfaticamente somente esse aspecto. Nesse
sentido é indubitável dizer, portanto, que é ele uma forma imprescindível de
sugestão para uma possível analise da relação que se processa entre o ser e o
meio. O
filme “A Guerra do Fogo” é, portanto, imprescindível para que possamos
entender e a partir disso cogitar sobre as formas mais antigas de um processo
evolutivo presente na história do ser humano.

Sendo um filme histórico, A Guerra do Fogo é uma
representação do passado, e, assim está imbuído de subjetividade, sendo que
este representou um marco importante na
tentativa de recriação ficcional dos tempos pré-históricos. “A Guerra do Fogo” pode ser
considerado um filme original e peculiar, que merece ser visto por aqueles que
estiverem
querendo ter inúmeras reflexões sobre o
desenvolvimento humano.



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