Perdas E Ganhos
(Lya Luft)
Perdas e Ganhos Lya Luft nasceu em 1938, em Santa Cruz do Sul, Rio Grande do Sul. Iniciou sua vida literária nos anos 60, como tradutora de literaturas em alemão e inglês. Em 1964 reuniu seus poemas no livro " Canções de Limiar" e desde então não parou de escrever poesias, contos e romances.Seus livros foram muito elogiados pelos críticos literários, suas obras são de fácil assimilação, recomendáveis a qualquer pessoa que procura uma nova visão da vida. E, em seu livro " Perdas e Ganhos", que se encontra no topo da lista dos mais vendidos, a escritora, com sua simplicidade, mantém novamente um diálogo com os leitores, despertando-os para a vida. No decorrer da obra, que não é ficção, ensaio ou auto-ajuda e sim literatura, arte, a escritora trava um delicado diálogo com os leitores, convencendo-os de que o tempo não pode, jamais, ser desperdiçado com valores superficiais que muitas vezes são disseminados pela mídia, pela moda e pelo consumismo. Já no inicio do livro a escritora esclarece que escreve pra instigar os leitores a repensarem sobre o que esão fazendo com o tempo que lhes é dado. A autora, ao longo de cinco capítulos, fala sobre o valor da vida e a necessidade de reinventá-la constantemente, revalorizando-a a cada instante. No livro, ela escreve: " Vivemos segundo o nosso ponto de vista, com ele sobrevivemos ou naufrafamos. Explodimos ou congelamos conforme nossa abertura ou exclusão em relação ao mundo". A autora alerta que para viver qualquer fase da vida é necessário acreditar que vale a pena viver, pois há diversos modos de ser feliz, e que as pessoas devem persegui-los. No diálogo travado com os leitores, a escritora considera que a passagem do tempo pode significar a conquista da maturidade e não a perda da juventude e afirma, categoricamente, que a supervalorização da eterna juventude pode representar um tormento na vida das pessoas, que cada vez mais qurem aparentar menos idade, utilizando todos os artifícios para " voltar" a ser jovem. " Se aceito a idéia de que tudo se encerra quando acaba a juventude, minha possibilidade de ser alguém válido diminui a cada ano." Portanto, os leitores são levados, no decorrer da obra, a fazer ponderações que vão da infância à velhice; muitos reflexos do passado retornan no presente. Contudo, a autora alerta seus leitores que " a vida nao tece apenas uma teia de perdas, mas nos proporciona uma sucessão de ganhos" , porém com os olhos vendados não consequiremos enxergar " o desperdício de talentos que poderiam ser cultivados até o fim, sem importar a idade". Valéria Gaurink Dias Fundão Jornalista e Bacharel em Direito
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