A Política da Polícia 
(Robert Reiner)
  
Analisando-se o texto que versa
 sobre a introdução do livro “A Política
 da Polícia”, do sociólogo inglês Robert Reiner, verifica-se que o autor em sua
 visão sobre o que é Polícia, declara ser uma instituição especializada,
 contendo pessoas do povo, a quem foi dada a responsabilidade da força legal
 visando a salvaguarda da segurança populacional de um Estado. Que a polícia é
 uma característica existente em sociedades relativamente complexas, sendo ainda
 uma instituição chave nas sociedades modernas oriundas principalmente do
 surgimento das modernas formas do Estado.
 
 Ainda na visão do autor, este declara também que o policiamento
 é uma característica dos processos de controle social, que ocorre
 universalmente em todas as situações da sociedade onde haja potencial para conflito, desvio ou
 desordem, envolvendo vigilância para detectar infrações delituosas, e a ameaça
 de sanções para garantir a segurança na ordem social. 
 
 Muitos desses traços das instituições modernas de
 polícia têm estado por grandes desafios, e o policiamento tem passado por
 grandes mudanças, o que gerou por muitos observadores a interpretação como um
 novo estágio de desenvolvimento social.
 
 
 
 Numa análise mais apurada quanto à natureza da
 Polícia, percebe-se claramente que o autor considera que a polícia não é
 prescindível dentro da sociedade moderna, pois esta a vê como um pré-requisito essencial para a ordem
 social, e que há muitas sociedades sem qualquer espécie de força policial
 formal, e consequentemente, sem o modelo atual da polícia, portanto, que sem
 dúvida, hoje em dia é questionável a contribuição da polícia para o controle do
 crime e a manutenção da ordem. Que as sociedades contemporâneas são
 caracterizadas por um processo de fragmentação e de difusão da função da
 polícia.  
 
 Já quanto uma análise ao policiamento, nota-se que o
 autor tem em sua percepção ser o policiamento imprescindível numa
 sociedade, pois este implica num conjunto de processos com funções sociais
 específicas, sendo com certeza, uma necessidade em qualquer ordem social, e
 pode ser levado a efeito por inúmeros processos e feições institucionais
 diferentes. Nota-se ainda que o autor vê no policiamento um aspecto do conceito
 mais geral de controle social.
 
 Segundo ainda o autor, a polícia em seu desempenho
 rotineiro, executa diversas modalidades de tarefas, desde controlar o trânsito
 até controlar o terrorismo, e nesse ínterim parece não ter uma “identidade”
 acertada do que realmente deveria executar dentro de uma sociedade. Que a
 polícia tem a função de invocar seus poderes legais para tratar da situação
 envolvendo os conflitos sociais, sejam eles a criminalidade, serviço
 social, manutenção da ordem ou repressão política, mas é mais comum recorrer a
 uma variedade de modos e meios de manter a paz, sem dar início a procedimentos
 legais. 
 
  
 
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