BUSCA

Links Patrocinados



Buscar por Título
   A | B | C | D | E | F | G | H | I | J | K | L | M | N | O | P | Q | R | S | T | U | V | W | X | Y | Z


Lingua PORTUGUESA: histórico, funções e perspectivas
()

Publicidade
Histórico A
disciplina de Língua Portuguesa passou a constar nos currículos escolares na
última década do século XIX, depois de já existir um sistema de ensino
organizado, porém a formação do professor para ministrar tal disciplina só foi
possível na década de 30 do século seguinte.

Com a
Reforma Pombalina, em meados do século XVIII (1759), a Língua Portuguesa
torna-se obrigatória nos currículos de ensino sob as formas das disciplinas
Gramática, Retórica e Poética, sendo esta última incluindo a Literatura, porém
ainda seguindo os moldes do ensino de Latim. Nesta ocasião refletem-se as
premissas do Iluminismo com ideias de uma sociedade reorganizada com princípios
do cartesianismo
e do empirismo
do século XVII.

Em
1808, com a chegada da família real portuguesa a difusão da língua fica
acentuada com a criação da Biblioteca Real e das escolas de Medicina e de Direito.
O surgimento dos jornais e revistas tomou grande vulto com o fim da proibição
da existência de gráficas.

A
Semana de Arte Moderna, em 1922, leva o português informal para as artes. Concomitantemente,
há a migração para a cidade e o rádio e as novidades urbanas chegam até o
campo. Assim, as variedades da língua portuguesa passam a sofrer influência
mutuamente.

Com a
chegada da TV, em 1950, novos termos chegam ao Brasil. A fala é enriquecida
pela criatividade e o mundo começa a se movimentar pelas manifestações
artísticas. ‘Jargões’ populares ganham popularidade, como "pisar na bola"
e "fazer com o pé nas costas".

Em
1988, a Constituição garantia o direito de preservação do idioma aos índios e
negros. Atualmente há cerca de 180 línguas diluídas em mais 220 povos indígenas
no território brasileiro.

Apesar
de a TV ter sido fruto da década de 50, a entrada efetivamente da TV em mais de
90% dos lares se dá na década de 90, mas a sociedade reage às influências,
absorvendo, rejeitando ou adaptando-as, mas sem perder a identidade. Nesta
década surgem leis contra o analfabetismo. Aparece a internet e com
ela o ‘internetês’.

A
interatividade oferecida pela internet possibilitou criação de atividades
automatizadas dentre as quais conversar e estudar. Há quem julgue como
prejudicial para a língua portuguesa essa ‘dependência’ da web cada
vez mais acentuada na cultura brasileira, por exemplo, o uso simplificado de
palavras e aplicação excessiva de gírias, afetando diretamente a gramática e linguagem.

Curiosamente,
somente em 2005, com o Decreto nº 5.626, de 22/12/2005, que Regulamenta a Lei nº
10.436, de 24/04/2002, houve a inclusão da disciplina de Língua Brasileira de
Sinais – LIBRAS - como “disciplina curricular obrigatória nos cursos de formação
de professores para o exercício do magistério, em nível médio e superior, e nos
cursos de Fonoaudiologia, de instituições de ensino, públicas e privadas, do
sistema federal de ensino e dos sistemas de ensino dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios.” (Capitulo II, Art 3º), objetivando o desenvolvimento
da educação e inclusão dos surdos ampliando as suas oportunidades sociais.

Língua Portuguesa na Graduação

A
questão do estudo da Língua Portuguesa na grade curricular dos cursos de
graduação é no mínimo questionável na prática. Há quem valorize o aprendizado
da disciplina como agregadora de valor ao curso de graduação como há quem não
valorize ou até ache perda de carga horária a inclusão desta disciplina na
grade curricular.

A
graduação tem por objetivo principal preparar seus alunos para o mercado de
trabalho, e isso inclui a comunicação verbal. Sendo assim, torna-se necessário
saber falar da maneira que a ocasião exigir. Mas e a escrita? O aluno que
termina uma graduação e não teve a ‘sorte’ de ver inserido em sua grade
curricular a disciplina Língua Portuguesa lamentavelmente irá sofrer na
concorrência do mercado de trabalho.
Estamos falando de conceitos diferenciados de formação de grade
curricular quando na graduação.

Conclusão

Na
escola os conhecimentos básicos de língua portuguesa são incutidos nos alunos.
Na universidade essa disciplina deveria ser mais aprofundada, preparando os
acadêmicos para enfrentar quaisquer tipos de situação de comunicação.

Apesar
da real necessidade do aprendizado da língua portuguesa, não seria prudente aplicá-la
da mesma forma em todos os cursos profissionalizantes da graduação, visto que
cada um tem propostas diferentes para o mercado de trabalho. Por exemplo,
cursos destinados à área de Comunicação, ou que exijam uma maior utilização da
linguagem culta, como Jornalismo e Direito, precisariam ter um grau de
exigência maior porém não mais importante do que àqueles cursos cuja comunicação
ficaria restrita à elaboração de um relatório ou parecer técnico, como apresenta-se
no curso das Engenharias. Há de se ter um maior cuidado com a área de ciências humanas,
mais especificamente a área médica (Medicinas e suas ramificações). Estas
deveriam ter um grau de exigência na disciplina Língua Portuguesa bem como ter
maior carga horária destinada a esse conhecimento.

Enfim, também
poderíamos dividir em grandes grupos profissionais de modo que a
responsabilidade e o produto fim de cada carreira determinasse o nível de
exigência no aprendizado desta disciplina. Neste caso teríamos então somente um
grande grupo, pois todas as áreas profissionalizantes da graduação, de modo
direto ou indireto, tem como produto fim o cliente, o ser humano, o fator ‘vida
de terceiros’.

A
comunicação mal feita seja ela escrita, falada ou por sinais, pode causar danos
irreparáveis ao produto final do que se espera e incorrer em prejuízos por
muitas vezes fatal, por exemplo, na Medicina e nas Engenharias.



Resumos Relacionados


- Guia Reforma Ortografica Cp.indd

- Parametros Curriculares Nacionais

- Ensino Da GramÁtica. OpressÃo? Liberdade?

- O Que É Um Tcc?

- O Tradutor E Intérprete De Língua Brasileira De Sinais E L. Portuguesa



Passei.com.br | Biografias

FACEBOOK


PUBLICIDADE




encyclopedia