Revolucione a sua qualidade de vida
(Augusto Cury)
A qualidade de vida do ser humano vai muito para além da sua estabilidade material. As pessoas, hoje em dia, assumem a ideia de que a sua prosperidade financeira é sinónimo de estabilidade e de qualidade de vida. Ao invés de cultivarem as suas defesas às emoções mais dolorosas, como o medo, a insegurança, a solidão e a ansiedade, preferem desenvolver uma cultura materialista da vida, tornando a sua vida insípida e inócua.Esta obra invoca principalmente os medos que interiorizamos, dando o exemplo de uma simples barata que entra numa família e se torna inimiga mortal da dona da casa, que tenta aparentemente viver em paz consigo mesma. No lado oposto, encontra-se o marido que não consegue controlar a sua ansiedade num filme de ação, quando o bandido escapa sempre à arma do herói.Após uma longa caça à barata sem êxito, com sapatos e sandálias, o homem sente-se cada vez mais humilhado.Esta pequena história mostra como redimensionamos o tamanho dos nossos problemas, tornando-os sempre maiores do que realmente são. Geramos diversos sintomas psicossomáticos, como suores frios, o coração a palpitar como se quisesse sair do peito, o aumento da frequência respiratória, tornando a respiração cada vez mais ofegante. Deixamos o nosso corpo em estado de alerta para tentar fugir a uma situação de risco. A nossa personalidade é como a passagem de um álbum de fotografias onde vamos vivenciando novamente o que captámos delas. Tudo isto, porque o que vemos, ouvimos e vivemos, se aloja nas nossas histórias e se repercute na nossa memória. Desta forma, muitos adultos transportam uma criança ferida dentro de si, não a barata física mas a barata psicológica.O autor acentua que se não aprendermos a amar e perdoar os outros, a nossa inteligência será bloqueada. Ela fica a saber trabalhar com números e coisas palpáveis, mas não a saber lidar com as emoções.Como refere o autor "Pequenos problemas mal administrados podem bloquear a nossa inteligência, destruir os melhores anos das nossas vidas e esgotar as nossas reservas de Queijo" (em Quem mexeu no meu queijo)
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