Resumo de Resumo de Economia Política Internacional

A importância da Globalização/O processo de Globalização A Globalização, de acordo com Joseph E. Stiglitz, é a integração mais estreita dos países e dos povos que resultou da enorme redução dos custos de transporte e comunicação e da destruição de barreiras artificiais à circulação transfronteiriça de mercadorias, serviços, capitais, conhecimentos e apesar de em menor escala, pessoas. O termo “Globalização” é um termo que se aplica há 15 anos, contudo, pode-se considerar que se iniciou há 25/30 anos e é algo de irreversível e incontrolável. O expoente máximo deste processo de globalização será o atingir de um modelo mundialmente aceite pró todos. A popularização da palavra “globalização” deveu-se às análises efectuadas na década de 80 sobre as estratégias de mercado das empresas multinacionais. Nesta década do século XX assistiu-se a uma emergência de novos mercados por praticamente todo o mundo, o que se traduziu numa venda de produtos uniformizados em todos os mercados mundialmente importantes. O processo evoluiu de tal maneira que nos anos 90 que se verificou uma situação de definição das regras impostas pelo Estado-Nação em proveito das empresas multinacionais que desta forma acabavam por as estar a redefinir. Actualmente, Globalização define uma nova etapa da economia internacional, uma economia globalizada, onde as economias nacionais se descompuseram e re-articularam no ceio de um sistema de transacções e processos que passaram a funcionar a nível internacional. Muitos teóricos defendem que a Globalização é uma realidade ou fenómeno que não existe e que está na verdade apenas confinado ao mundo triático, ou seja, aos Estados Unidos da América, Japão e União Europeia, ficando portanto aquém da dimensão planetária da palavra. Outros teóricos, contudo, defendem que é uma realidade já muito antiga, que existe desde os descobrimentos portugueses e espanhóis, no século XV e XVI. A única novidade é assim a criação da definição ou designação. De qualquer forma é indiscutível que através do comércio, investimento directo estrangeiro, empresas multinacionais, movimentos de capital, fluxos internacionais de trabalhadores se assistiu gradualmente a uma inserção das economias nacionais numa economia internacional. O mais importante não é assim o país sede ou local de origem de uma empresa multinacional mas sim o levar os produtos ao consumidor final. Enquanto que alguns teóricos defendem os benefícios do comércio livre e da interdependência económica global, criticando o proteccionismo e nacionalismo económico, outros temem pelo facto de a globalização envolver grupos industriais e financeiros que se organizam de tal forma em redes globais que o poder político, ao estar apenas organizado a nível nacional, acaba por sair prejudicado.

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