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As Igreja...
(Aécio Rawlison)

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Vivendo às custas da economia dos que trabalham, as Igrejas são as grandes usurpadoras do esforço penoso da coletividade.Sem dúvida, a sua influência no passado, beneficiou todas as civilizações, muito embora tenha sido essa influência saturada de movimentos condenáveis, à sombra do nome do ALTÍSSIMO e em nome do Evangelho. As guerras santas, a inquisição, as renovações religiosas dos séculos pretéritos apóiam essa assertiva. As obras beneficentes das Igrejas estão ainda cheias de sangue dos mártires. Quase todos os bens que o Vaticano (cidade-estado, na Itália, próxima a Roma, com apenas 0,44 km²) conseguiu trazer à civilização nascente fizeram-se acompanhar de terríveis acontecimentos. E isso repete-se de forma mais comedida e pensada com as Igrejas mais recentes. Contudo, não menos violentas, radicais, preconceituosas e racistas.A Europa hoje, pobre de possibilidades econômicas e compreendendo de perto a ação defraudadora das Igrejas (principalmente a católica, já que outras não encontrão solo fértil, pelo mesmo motivo), tornou-se campo quase estéril para as explorações da fé. As tendências da mentalidade geral para uma organização econômica, sobre a base da justiça que deve prevalecer em todas as leis do futuro, fizeram dos países europeus terrenos impróprios para a industria religiosa. Com excessão da política de Berlim e de Roma, outras nacionalidades européias custariam a tolerar (se o fizessem) esses movimentos de audaciosas explorações. A mística fascista é a única que procura o amparo das ilusões religiosas do Catolicismo, com o objetivo de manter a coesão popular em torno da idolatria do Estado. Ainda hoje, agora, existem pronunciadas tendências da nova Alemanha para que se crie, nos bastidores hitlerista, um Igreja nacionalizada. Mas os países democráticos, que se encaminham, com os seus estatutos de governo, para o socialismo cristão do porvir, sentiram dificuldades em suportar tutelas dessa natureza. Trabalhados por doutrinas libertárias, eles veem pagando com sangue o seus progressos penosamente obtidos. É óbvio que ninguém quer aplaudir a nefasta política de Stalin ou suas atividades no gabinete de Léon Blum ou de Azaña. Apenas salienta-se a tendência das massas para a liberdade, sacudindo o julgo milenar do catolicismo -e, agora, também, das Igrejas ditas 'Cristãs'- que, a pretexto de prosseguir suas obras ("cristãs"), apossou-se do Estado para dominar e escravizar as consciências através de desvirtuamentos nos próprios ensinamentos. A Igreja Romana, se bem haja desempenhado missão preponderante no destino destas civilizações que, na atualidade, toca ao apogeu, fez mais vítimas que as dez perseguições mais notáveis efetuadas pelos imperadores da Roma antiga contra os adeptos da abençoada doutrina do Crucificado. Integrada no conhecimento desses fatos é que a Europa de hoje, agora, se apresenta como um campo perigoso para as grandes concentrações católico/cristãs. Os sacerdotes romanos que, com escassas exceções, desempenham as suas funções dentro do automatismo de sibaritas, bem compreendem que a visão dos seus faustos e de suas grandezas açulam o instinto terrível das massas, trabalhadas pelas necessidades mais duras, reconhecendo intimamente que a Igreja tem favorecido, de modo extraordinário, os movimentos homicidas e dos extremismos da atualidade (racismo, preconceito, intolerância étnica, religiosa e de opção...fome, miséria...apartheid), cujas lutas nefastas veem amargurando a alma dos povos. Ninguém ignora a fortuna gigantesca que se encerra, sem benefício para ninguém, nos pesados cofre do Vaticano; os capitais que para eles se canalizam, com fertilidade assombrosa, ali repousam sem se converterem em benefício dos que trabalham ou dos famintos no mundo. Os milhões de liras que ali se armazenam, em detrimento da economia de todas as classes que produzem, têm apenas uma utilidade, que é a do engrandecimento da obra suntuária dos "humildes" continuadores de Jesus -tanto quanto Igrejas evangélicas ditas cristãs. Estas só não teem, ainda, um Vaticano. Mas creio que pretendem.Continua...



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