A Veja “estimula o reacionarismo ressentido, paranoico e feroz”
(Paulo Nogueira)
Ao ler um artigo publicado na última semana, da autoria da socióloga Sílvia Viana, chamou-me bastante atenção pelo fato de haver muitos compartilhamentos na internet, um assunto debatido há anos...Por que pessoas ditas "de direita", se deixam levar, apenas para ilustrar com números, as vendas? Ultimamente, ler esta publicação, de acordo com Silvia, significa "a eliminação do debate – e isso ainda que a revista respeitasse a integridade das palavras de seus entrevistados e opositores, coisa que não faz". Recebo em meu e-mail, anúncios "promocionais" da citada publicação, e confesso que enoja-me. Enoja-me porque esses filtros do Google, feeds de notícias, etc., parece adivinhar que não leio, não recomendo, não assino e nem assinarei uma revista que, ainda de acordo com as palavras de Silvia, “mente, distorce, inverte, omite, acusa, julga, condena e pune quem não compartilha de suas infâmias”.Na escola onde trabalho, há a assinatura desta publicação. Infelizmente os alunos que frequentam a Biblioteca leem, pois não há opção de boas revistas no Brasil que desperte a crítica, a formação do pensamento dialético e a conscientização da realidade em que vivemos, apenas estimulados por reality shows, hits pobres da dita música popular brasileira na configuração atual. A dita revista, nas palavras de Sílvia "uma revista muito mais que tendenciosa, considero-a torpe. Trata-se de uma publicação que estimula o reacionarismo ressentido, paranoico e feroz que temos visto se alastrar pela sociedade; uma revista que aplaude o estado de exceção permanente, cada vez mais escancarado em nossa “democracia”".
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