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Sintomas DA CRIANÇA HIPERATIVA
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“No mundo da lua” e “a mil por hora” são
algumas das definições que as crianças com hiperatividade e desatenção
recebem no decorrer do seu desenvolvimento. Conhecido também como TDAH,
esse diagnóstico tem sido difundido entre as crianças em idade escolar
de forma generalizada, em alguns casos sem um estudo aprofundado e
critérios bem definidos.
Embora frequentemente estudado, suas
causas ainda não foram claramente estabelecidas. Sugere-se uma
integração de aspectos, que resulta numa origem multifatorial, inclusive herança genética e ambiente propício.
É uma avaliação complexa, pois o TDAH pode trazer transtornos associados que podem intensificar ou maquiar algumas
características, dificultando a identificação mais precisa do
diagnóstico e princialmente o caminho do tratamento a ser percorrido.
Por isso, a importância de um acompanhamento eficiente com profissional
qualificado.
O ponto de partida é a
presença de uma característica essencial: um padrão persistente de
desatenção,hiperatividade e alguns sintomas hiperativo-impulsivos que
causam prejuízo ao relacionamento interpessoal e no rendimento escolar.
Para ser diagnosticada, a criança
precisa apresentar uma série de critérios propostos no DSM-V (Manual
Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais), e esses sintomas
devem interferir claramente no seu cotidiano familiar, social e escolar.
De uma forma geral, as crianças com esse diagnóstico frequentemente tem dificuldades para manter a atenção em tarefas e atividades lúdicas ou educacionais.
Persistir e concluir uma atividade
parece algo muito difícil para essas crianças. Elas mudam frequentemente
de uma tarefa para outra sem completarem nenhuma das propostas.
Em casa, os pais precisam insistir repetidas vezes para
cumprir tarefas simples, parece que não ouvem quando alguém fala, mexem
em tudo ao mesmo tempo, não conseguem organizar-se e estão sempre a mil
por hora. Na escola, os professores precisam estimular constantemente
para que suas atividades sejam concluídas e além do mais, seus
comportamentos impulsivos e extremamente agitados afetam o dia a dia das aulas.
Este transtorno do desenvolvimento
infantil tem três características básicas: a desatenção, a agitação e a
impulsividade, além de ter um notável impacto na vida da criança ou do adolescente. Pode
levar a dificuldades emocionais, de relacionamento familiar e social,
como também baixo desempenho escolar. O TDAH divide-se em 3 subtipos:
a) Predominantemente desatento;
b) Predominantemente hiperativo/impulsivo;
c) Combinado.
Alguns sintomas podem
ser destacados no perfil de uma criança hiperativa, tais como:
envolve-se em várias atividades ou brincadeiras ao mesmo tempo, muitas
vezes deixando-as inacabadas; não consegue permanecer muito tempo na
mesma atividade; levanta-se da cadeira frequentemente; distrai-se
facilmente com os estímulos do ambiente; esquece materiais e tarefas;
não consegue esperar a sua vez; muitas vezes interrompe os outros e tem
dificuldade em se organizar. As crianças hiperativas, embora tenham uma
boa capacidade intelectual podem apresentar baixo rendimento escolar,
devido a distração durante as explicações nas aulas ou na execução das
atividades e provas.
O TDAH costuma ser diagnosticado no início da idade escolar, por volta dos 6 anos, quando os sintomas começam a ser mais evidentes e alguns problemas de aprendizagem começam a aparecer.
No entanto, algumas características já
podem ser perceptíveis desde a primeira infância. Tomando alguns
cuidados em relação a faixa etária, é possível desde cedo, identificar e
estimular algumas habilidades que podem auxiliar no
repertório comportamental dessas crianças, como: memória, atenção,
concentração, autoconfiança, tolerância a frustração, percepção
viso-motora, entre outras.
A avaliação e o diagnóstico devem
ser feitas por profissionais especializados que analisam a intensidade e
a frequência em que os comportamentos ocorrem e o grau de afetação na
vida cotidiana da criança e da família.
A partir da avaliação é preciso dar os próximos passos. A
criança com características de TDAH também sofre, passa por situações
difíceis e estressantes, tem dificuldades em lidar com aspectos
emocionais e é repreendida frequentemente, por estar classificada fora
do chamado “padrão”.
Ela precisa ser amparada na sua dificuldade e compreendida. A informação e o acompanhamento são sempre o melhor remédio. Criança e família precisam de um suporte para lidar melhor com o problema e superá-lo.
O TDAH
não tem cura, justamente porque não precisa de cura. Precisa de
esclarecimentos e aprendizagem comportamental. Hoje temos várias
terapias especializadas, que auxiliam a criança a desenvolver sua consciência comportamental, ampliando seu repertório e controlando sua impulsividade.
Algumas
linhas de tratamento sugerem o uso de medicamentos, que precisam de uma
avaliação mais cautelosa – não descarto sua importância, porém são
casos bem específicos e por tempo determinado.
De qualquer forma, se você identificou a presença dessas características no perfil do seu filho,
é indispensável fazer uma avaliação especializada para esclarecer
dúvidas, receber orientações e encaminhamentos necessários. Esta atitude
possibilita à criança um desenvolvimento mais tranquilo e uma interação mais harmoniosa com a família.



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