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Comprovado: estresse e mau humor engordam
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Existe, sim, explicação científica por trás da vontade incontrolável
de comer um doce após um dia “daqueles”. Uma pesquisa descobriu o
mecanismo no organismo que em situação de estresse torna os alimentos
gordurosos ainda mais irresistíveis e, de quebra, faz com que a vontade
de encher o prato (e repetir algumas vezes) fique muito maior.



Estudo afirma que as situações estressantes estimulam a fome


O trabalho foi feito por estudiosos do Instituto Weizmann, de Israel, e
publicado na revista científica Proceedings of the Nacionational Academy
of Sciences (Pnas).
A análise feita em laboratório mostrou que a tensão ativa
uma área cerebral que produz a proteína UCN3. O perigo oferecido à boa
forma física é duplo: ela age no fígado, pâncreas, coração e cérebro e
desperta a vontade de comer. Ao mesmo tempo, a proteína também diminui a
sensação de saciedade. O resultado é mais fome e menos sensação de
“barriga cheia”.
A pesquisa sugere que a bronca do chefe, o fora do
namorado ou o trânsito interminável podem, portanto, deixar os
chocolates, biscoitos gordurosos ou o fast food ainda mais
apetitosos. Mas como vencer o estresse e o mau humor? O Delas
perguntou pelo twitter e recebeu via internet dicas importantes, que vão desde música até respiração profunda ( confira as principais
).

Diabetes, hipertensão, colesterol

A importância de vencer o estresse e o mau humor está nos
prejuízos acarretados com eles. Segundo os especialistas, em geral, os
obesos que chegam aos consultórios também carregam um histórico de
rotinas muito tensas. Tratar a obesidade exige, ao mesmo tempo, tratar a
vida pessoal.
“O estresse é um fator ambiental que está presente desde a
infância. Ele promove alterações no organismo que são cada vez mais
estudadas”, afirma o presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes,
Saulo Cavalcanti Silva. “O que já é comprovado é que em situações
estressantes há aumento de produção de hormônios, como cortisona,
adrenalina e impacto em neurotransmissores, que servem de gatilho para
obesidade, hipertensão, diabetes e colesterol, principalmente para os
que já tiverem influência genética.”
Não é à toa, afirma o médico, que o aumento de
hipertensão (4% em um ano segundo o Ministério da Saúde) e dos casos de
diabetes, acompanham também a escalada do estresse – uma seguradora de saúde constatou que entre as mulheres executivas, mais da metade são estressadas (51%)
.

Explicação pré-histórica

Amelio Godoy Matos, membro do departamento de obesidade
da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, afirma que
existe uma explicação desde os tempos da caverna para a relação entre
estresse e ganho de peso. “O estresse é a percepção de ameaça. Desde os
tempos pré-históricos, a resposta do organismo do homem em situações
ameaçadoras é armazenar energia para sobreviver. É instintivo, portanto,
preservar gordura para enfrentar o estresse”, explica ele.
A nutricionista da Universidade Federal de São Paulo
(Unifesp) – especializada em adolescentes – Elaine Rocha de Pádua,
acrescenta ainda que até a forma como o bebê foi amamentado pode
explicar porque a pessoa encara a comida como um “porto seguro”. “Se
quando bebê, toda vez que ele chorava, a mãe oferecia o peito como um
consolo, essa criança cresce com a sensação de que a alimentação é a
solução para os períodos de estresse”, afirmou a especialista

Informação não é aval

Segundo os médicos, saber as explicações científicas,
antropológicas e até educacionais para a influência do estresse no ganho
de peso não “autoriza” as pessoas a comerem de forma desenfreada em
situações tensas.
Para os especialistas, o importante é considerar que o
estresse é fator de risco para a saúde tão importante quanto o cigarro e
o álcool. “As pessoas precisam dar a devida atenção ao estresse. Quando
recomendamos que indicamos caminhada de 30 minutos por dia para
proteger contra doenças crônicas, também é orientado reduzir a jornada
de trabalho. Infelizmente, as pessoas ainda não têm noção do quanto a
vida estressante é prejudicial”, alertou o presidente da Sociedade
Brasileira de Diabetes.



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