O Memorial do Convento
(José Saramago)
quando o rei se foi deitar no seu quarto depois de ter cumprido o seu dever como marido com a sua esposa ia esperançado mas mais do que ele a rainha rezou de deixou-se ficar muito quieta para que a dadiva do seu esposo naquela noite lhe desse o filho varão que toda uma nação ansiava. enquanto isso ela sentia na pele as mordidelas das pulgas e percevejos no seu real leito. conversando com os seus conselheiros, o rei decidiu fazer uma promessa ao todo-poderoso se este lhe desse a graça de lhe conceder um filho: construiria um convento colossal onde os monges orariam para sempre ao seu deus da fecundidade. e assim foi. a rainha deu à luz um filho varão e o rei mandou construir o seu monumento. milhares e milhares de homens e mulheres acorreram de todos os recantos de portugal em busca de trabalho e boa remuneração, afinal aquele monumento era sagrado e sagrado deveria ser também para o povo que pouco lhe importava as razões para a sua construção mas sim o pão para a boca e a comida para os seus filhos que de principes só tinham o amor dos pais pobres farropilhas. baltasar sete sois apareceu por ali, militar sem espingarda, pobre sombra de homem mas com bom braço para o trabalho. blimunda sete luas caiu ali como estrela cadente, tinha um dom: via a alma das gentes quando elas estavam prestes a sair do corpo. ela e baltasar vão ajudar o padre que vai inventer o primeiro objecto a levantar voo neste mundo de deus. blimunda indicará as almas prestes a sair e baltasar vai aprisioná-las em frascos que irá dar ao padre e que serão o motor da passarola voadora que o rei irá ver maravilhado no patio do seu palácio. este vai ser o tempo dos milagres e tudo ficará registado nos anis da história de prtugal, reino insignificante mas mágico!
Resumos Relacionados
- Memorial Do Convento
- Memorial Do Convento
- Memorial Do Convento
- Memorial Do Convento
- Memorial Do Convento
|
|