A Cor Púrpura
(Alice Walker)
esta é a história de Celie.Celie pensa que engravidou do pai várias vezes, umas vezes os bébés nascem mortos, outras vezes morrem, pela graça de Deus para não terem de padecer mais nesta vida de negros desgraçados. Aos quase vinte anos aparece-lhe um pretendente que a acha feia. Ele tem quatro filhos ee um deles pertiu-lhe a cabeça com uma pedra, não quer outra mãe. Quando Celie tem de suportar o peso do seu marido à noite, pensa em Shug Avery, uma cantora mal afamada que todos os homens cobiçam mas que ninguém possui. Netie, irmã de Celie, fugiu de casa, fugiu do pai que lhe pretendia fazer o que fazia a Celie, engravidá-la. Fugiu para casa de Celie mas o marido dela não a quer muito tempo lá em casa, é uma responsabilidade.Shug Avery está a chegar á cidade. Vem com os seus músicos. O marido de Celie anda numa roda viva e faz Celie andar também. Quer estar bem arranjado para ir ver Shug ao Lucky Star de Coalman Road. O marido de Celie esteve todo o fim de semana fora de casa e parte da segunda feira também. Quando chega vem cansado e trisate, atira-se para a cama e chora: ama desesperadamente Shug. Circula a notícia de que a cantora está doente. Até na igreja se comenta mas ninguém a quer ajudar, só o marido de Celie chama o seu filho Harpo para ele atrelar a carroça e quando regressam trazem Shug. Celie sente-se intimidada mas fascinada: Shug é livre e desbocada, também ela a acha feia. Celie trata de Shug com paciência, carinho e uma pontinha de amor. O seu corpo é perfeito, o seu rosto bonito. Celie trata-a, mima-a. Ela fica boa: Shug começa a cantar num clube e a dormir com o marido de Celie. Ela não se importa que Shug durma com o seu marido mas importa-se que o seu marido durma com Shug. Shug incutiu em Celie a coragem para exigir mais, rir, brincar e finalmente, amar!
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