Resumo de Relógio da Vida - Gislaine Maltez Costa

Relógio da Vida

A cada minuto surge uma nova vida e outras Deus
chama. Assim seguimos nossos passos nessa busca constante de ideais e de
alegria. O Deus da Vida nos entregou a vida para que cuidemos dela. Um aborto
mata e priva a humanidade de novas possibilidades. A humanidade deve ser
hospedeira não só com os que consideramos estrangeiros, mais, sobretudo, com a
vida que de uma ou outra forma nos é dada.
A humanidade deve cuidar e educar esta vida. Fazê-la viável de todas
formas, com todo o talento. Os bebês, as crianças, precisam de nossos cuidados,
de nossos bens, de nossos sistemas educativos para crescer, desenvolver-se. A
opção pelos pobres é a maior urgência, tendo em conta, sobretudo, o potencial
humano que nos foi dado e de cujo desprendimento redundará depois numa
humanidade melhor. Esse é o grande recurso do Criador para “fazer novas
todas as coisas”. Aí está escondida uma nova geração de santos, de políticos,
de artistas, de cientistas, de obreiros, de artesãos, de corações dispostos a
amar, a dialogar, a viver. Aí está escondido também, um possível desvio, uma possível ameaça: os assassinos, os violadores, os
prepotentes e ditadores… O relógio não pára, pois é ele que determina minhas
horas de sono, trabalho e disposição para tudo. A vida é um relógio que não
para e que constantemente nos traz seus presentes. A humanidade é objeto de uma
chuva de graça incessante. O que se perde, em seguida é reposto. Choram-se os
defuntos, mais a humanidade se alegra com uma multidão imensa e crescente de
recém nascidos. E o tempo também é uma unidade monetária. Tudo o que as pessoas
fazem é pago em tempo e vida. Ir ao cinema, por exemplo, nos tira duas horas,
assim como fazer do mês podem retirar duas semanas. As pessoas estão perdidas,
desvalorizando a si mesmas e ao próximo e enlouquecem porque valorizam a
riqueza em detrimento da vida. Equivocadamente, valorizam mais a conquista de
espaço do que a conquista do tempo.Infelizmente, usa-se o tempo para conquistar
as coisas e não para ser uma pessoa melhor. Que ignorância a nossa! Afinal,
gastaremos todo nosso tempo para ter dinheiro e depois gastaremos o dinheiro
para recuperar a vida. Será que vale a pena ganhar coisas, quantidades, status,
vaidade em detrimento de saúde, família, paz, alegria e amor para depois ter
que redobrar esforços para reconquistar o detrito? Quando se pergunta para uma
pessoa num estágio terminal de vida, o que ela faria se tivesse 24 horas a mais
para viver, os desejos são simples e poderosos. E não se ouve respostas como trabalhar,
comprar, ganhar, discutir, competir, entre outras vontades humanas gananciosas.
Olhando para a vida real, é o tempo que mostra a pobreza ou a riqueza
existencial do ser humano. Mude hoje para melhorar as motivações do seu tempo
de vida. Afinal você pode estar criando, sem perceber, uma bomba relógio dentro
de você mesmo! Não detone sua história! Toda hora estamos moldando um futuro
para nossos sucessores na história

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