Resumo de Campanha Eleitoral - Gislaine Maltez Costa

Campanha Eleitoral

As campanhas estão aí para arrecadar fundos e
vai começar a folia toda. E nestes processos todos para garantir o dim dim vale
tudo, porém quem define as verbas é o Tribunal Superior Eleitoral onde deve ser
seguido as regras de campanha. Para isso os partidos precisam elaborar a
previsão de gastos. Para doações particulares o valor é estipulado em 10% e
para empresas 2% da receita bruta. Então é necessário ficar de olho o que vai
acontecer nestas eleições. Há aqueles que vão mesmo estourar suas receitas para
ser melhor que o outro candidato. Uma disputa ferrenha vem por aí e se houver
superfaturamento o partido tem que pagar uma multa violenta. E olha minha gente
que podemos sim estar de olho no que estes partidos realizam. Os cidadãos
precisam saber que os partidos são malandros e, passam a perna em nós. Por isso
existe também o Fundo Monetário onde os partidos recebem uma verba que vem do
orçamento do governo federal. Uma parte é distribuída igualmente entre todos os partidos, e outra
parte leva em conta o número de representantes que cada um elegeu. E aí quanto
mais eleitos, mais dim dim. Portanto outra maneira de conseguir grana é
promover eventos, palestras e seminários,
shows e jantares. E o desânimo por parte dos cidadãos e cidadãs começa cedo,
pois a maioria dos brasileiros não gosta mais de política e o desencanto cada
vez mais profundo com a política e com a democracia, que está meio perdida hoje
no mundo. Os jovens, a população em geral não se
sente representados pelas classes políticas. Essa é uma realidade que tem a ver
com várias coisas, dentre elas, a percepção, que em grande parte é justa, de
que o dinheiro dominou a política. Mesmo nos países que tem tradição
democrática, como os Estados Unidos e os países europeus, a colonização da
política pelo dinheiro se tornou um fenômeno que deformou a democracia e que
leva a população e os jovens a entender que devem buscar canais de ação direta,
como essas manifestações que estamos vendo hoje e que se expressam como a
rejeição de todos partidos políticos e da mídia tradicional. Eu pessoalmente
acredito que a conjuntura econômica fraca, combinada com as circunstâncias
políticas eleitorais, dificilmente permitirão ou estimularão o governo a fazer
o melhor para que a Campanha Eleitoral não tenha fraude e seja limpa diante aos
cidadãos. Pois quem merece a honra de uma política limpa é o povo brasileiro,
os viventes que vão às urnas para votar em seu candidato. Se houver é claro
candidatos a altura desse povo lutador, bravo, e gigante. E a grande verdade é
que é comum nas eleições termos traições de lideranças políticas. Para quem leu
o “Príncipe” de Nicolau Maquiavel ele coloca que a “traição política pouco tem
a ver com moral e o ódio”. A tendência a ser infiel está na busca pelo poder e
ganância pela grana que normalmente aparece nesses momentos. A hora que o povo
acordar o político perde o sono. Mas há situações que cansam um povo minha
gente.
Parece que a corrupção virou um câncer maligno que
quando menos esperamos contaminou aquele político no qual tanto acreditávamos. Nos
sentimos impotentes diante dessa situação. Há
quem defenda que somente através do voto consciente vamos conseguir mudar o
panorama político, mas e quando aquele político em que tanto acreditávamos é
surpreendido metendo a mão, flagrado por câmeras e outros bichos, ou mesmo
legislando em causa própria?
Será que o povo terá paciência para esperar essa
transição a doses homeopáticas da nossa classe política, que dizem os "entendidos"
se opera através das urnas?
É falta de ética e ombridade, falta mesmo de
vergonha para se rebelar contra tanta roubalheira. Vamos pagar por isso tudo
mais tarde.

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