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Banana MENINA...
(LUCAPAJULI)

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*BANANA MENINA... (by Lucapajuli)A banana, santo remédio para câimbras, está dando o que falar. O campeão Guga talvez tenha sido o primeiro atleta tupiniquim a exaltara “Musa Cavendish”, como fez o lateral Daniel Alves do time do Barcelona em jogopelo campeonato espanhol, episódio que a mídia não cansa de mostrar, tudo paraconvencer que ele teria sido ofendido por torcedor que atirou uma banana aosseus pés quando foi cobrar um escanteio. Sem querer e sem saber da repercussãodo seu ato, ao se lembrar da recomendação paterna, descascou e comeu o frutorico em vitaminas e potássio de baixa radioatividade. A notícia fez com que personagens comuns e celebridades em todo mundomacaqueassem o atleta, exibindo filmes ou fotos comendo banana, alguns atédeclarando “somos todos macacos”, ao que parece, seguindo a linha de FriedrichNietzsche, que perguntado se o homem evolui do macaco, respondeu: "É,existem macacos!"...Comer banana faz bem à saúde, mas a banana, na maioria das vezes, nãopassa de uma banana, parafraseando Freud, quando falou sobre pepino... No supermercado, chique dona de casa dizia que com tanta coisa importante,a TV fica só nessa lengalenga da banana; outra salientava que era por falta deassunto; o dono lembrava que o debate surgido na TV servia para desviar algumanotícia ruim do governo; o estoquista das frutas deu o alerta do dia: com oconsumo maior de banana por conta desse episódio o "preço de banana"vai desaparecer...O jogador do Barcelona ao engolir a banana não estava nem aí. Deve tervoltado à infância ao não dar bola ao torcedor. Naqueles bons tempos em quefrequentava os campinhos e os estádios de futebol, lembrou-se ser comum torcedorarremessar laranja, casca de melancia, pilha de radinho, a maioria das vezes nadireção do bandeirinha. Coisas do futebol que em boa hora foram proibidas peloEstatuto do Torcedor.Como a onda do antirracismo está na moda, o discurso dos repórteres doesporte e dos entendidos cresce a cada dia. Aqueles que se integram nesseteatro estão exagerando na dose, até porque todas as pessoas são iguais perantea lei, sem distinção de raça e cor. Racismo é coisa de europeu, de asiático e de outras castas incivilizadasque desde os tempos dos trogloditas se digladiam pelas diferenças. Para os norte-americanosos brasileiros continuam sendo chamados de hispânicos. Muitos colonizadores lusos se uniram às índias e durante a escravidão àsnegras, procriando índios e negros, único resultado segundo teóricos do racismocientífico. Com a libertação dos escravos, tornou-se necessária mão de obrasubstituta, o Brasil foi buscar força de trabalho em outros países, daí serem recepcionadoseuropeus, árabes, asiáticos etc., a população se transformando numa notável miscigenação, razão da não existência de raça por aqui. O negro sempre se integrou na sociedadebrasileira, nunca foi considerado pária ou excluído, embora em grande número ocupandoprofissões menos nobres. No futebol e em outros esportes, o negro tem figurandoentre os melhores e mais bem pagos.Em sentido contrário ao oba-oba da mídia, o escritor baiano João Ubaldo Ribeirosalienta que tudo não passa de bobagem, discussão que não leva a nada, somenteao ódio e à intolerância... os americanos é que têm obcessão por raça, nóstemos é a glória e o privilégio de ser o único país em que homens e mulheres detodas as raças se misturaram e se misturam...Indo além: será que o caso Daniel Alves e de outros não passam de troça,mofa, gozação, forma de agressão intencional, sem motivo aparente, praticadavisando intimidar ou perseguir alguém, que pode resultar em trauma, baixaautoestima?Os pequenos, os jovens, os adolescentes são as vítimas diretas, comsensibilidade demais e experiência de vida de menos, são atingidos facilmente comesse tipo antigo de pressão, o bulir, a caçoada, a zombaria, ação comum e velhaque mudou de nome de uma hora para outra, passando a ser denominada bullying. Com todo esse barulho da mídia e logo não faltará alguma “ideiabrilhante” obrigando o torcedor aadquirir além do ingresso uma mordaça para que ouvidos emotivos e intolerantesnão sejam “insultados” com o palavrão e as “homenagens” comuns feitas àsgenitoras do árbitro, dos bandeirinhas, dos cartolas e dos torcedores adversários.Para não encarecer o preço da entrada, as federações poderão pensar em bloqueadoresdescartáveis ou devidamente higienizados, a exemplo das salas de cinema 3D eImax... Jogador de futebol marmanjo, experiente, cheio de grana, atleta fortenão pode se ofender com uma banana, daí porque o viajado Daniel Alves tirouessa de letra.Tomara que seus colegas de profissão o imitem, o futebol agradecerá e asarquibancadas dos estádios europeus ficarão emudecidas, as daqui estarão soltandogargalhadas sonoras, sorriso aberto espantando os males cantando “Yes, Nós TemosBanana” : “Banana menina temvitamina, engorda e faz crescer...” (João de Barro).



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