Analise da queda do Império Romano
(Jocimar)
INTRODUÇÃO
Essa é uma pequena analise do livro didático do ensino médio
da disciplina Historia de autoria do mestre de historia professor Divalte
Garcia Figeira, mais precisamente do capitulo que aborda A queda do império
Romano.
Usando fontes terciaras de outros historiadores para melhor
discernir, na luz da atualidade o ponto de vista do autor em se expressar para
docentes de historia e alunos, ou seja, o principal personagem dessa sucinta
observação.
Logo a abordagem que ele faz do tema acima proposto é
feita dando inicio do feudalismo
expressando, em resumo a queda de Roma em pequenos textos explicando as
características do fim do maior império do mundo.
E com uma visão econômica do acontecimento, que se
desencadeia a era mais sublime da historiografia mundial, O medievo.
Desenvolvimento
E assim logo vemos a sua veia marxista pulsando, no inicio do
capitulo com uma gravura em miniatura do sec.XV, que em seguida é explicada em
um pequeno texto explicando as três ordens da idade media: Oratores,
Bellatores, Laboratores e finalizando dizendo que a terceira ordem é dividida
em banqueiros e artesões. E completando, há ainda duas gravuras do sec. XIII
uma mostrando pacto de vassalagem entre o suserano e vassalo e outra
representando o trabalho agrícola.
Entretanto a um bom uso das fontes nesse caso, secundarias
que exprime uma contextualização da época para melhor assimilação do leitor que
no caso é o aluno, mais a outras fontes sendo utilizadas de instrumento de
ensino aprendizagem que no ponto de vista do autor dá mais ênfase ao conteúdo
passado, ou seja, fonte terciaria de textos de outros historiadores e também um
mapa da Europa do sec. VI.
Mas com todos esses instrumentos de aprendizagem não há uma
abordagem centralizadas da queda do império Romano a exemplo disso nós podemos
ver no inicio do caput. Que diz sobre a divisão do império e a união de duas
sociedades alternando momentos de crises e apogeu no intervalo de tempo de
quase mil anos.
Logo, esse discurso não enfatiza os fatos mais importantes da
crise romana como: o advento do cristianismo no baixo império romano que começa
a mudar toda mentalidade dos romanos mais ainda do exército “com essa ideologia cristã é bem sinal
da necessidade em modificar a percepção
instalada de incompatibilidade entre a condição militar e a piedade cristã,
assim como da dificuldade em assegurar o numero de combatentes necessários a
defesa do império.”
Em tanto a também o fim do modo de produção escravista que
contribuiu para o colapso de Roma segundo Ana Carolina Lima Almeida que diz, ”que o modo de produção escravista de
Roma não era capaz de se autorreproduzir e, por isso, dependia da expansão
constante.” E
no mesmo discurso a mesma continua dizendo que por esse motivo a um
rebaixamento do campesinato livre dependente da escravidão à condição de
colanato iniciando o modo de produção feudal.
Outro
fato importante foi a ruralização da Europa ocidental que foi acompanhada de
uma queda demográfica na região onde soldados caíram na condição de rendeiros e
pequenos proprietários sob dependência econômica.
Logo
esses aspectos acima citado não foi abordado pela autora que para mim é de suma
importância apresenta-los no ensino de historia e no tema discutido.
Ainda
mais, em questão da queda do império Romano que é citado como a transição da
antiguidade para o mundo feudal não pode esquecer-nos do papel fundamental do
cristianismo que é à base de todo o medievo.
Em
síntese o uso do livro didático para o estudo desse tema é primordial, lógico
não omitindo ou esquecendo fatos e aspectos que enfatiza a consciência
histórica dos alunos podendo assim utilizar outros materiais como filmes, jogos
de tabuleiros que remonta a antiguidade e trazendo contexto da época para
contemporaneidade.
Para
assim, expressar que o Império Romano não acabou, mas só se transformou e
adaptou-se para épocas vindouras que um dos principais legados deixado para nós
foi o cristianismo.
Conclusão.
E para finalizar eu deixo um trecho do livro de Pedro
Paulo Funari Grécia e Roma, que expressa uma abordagem do tema acima citado com
clareza e simplicidade para ministrar uma aula sob A queda do império Romano, A
historia de Roma,
comparando-a à vida de uma pessoa: “Se se considera o povo romano como um homem e se percorre toda a sua
existência, teremos quatro momentos: seus inícios, sua adolescência, sua
maturidade e, por fim, sua velhice, sua primeira idade passou-se sob os reis e
compreende cerca de duzentos e cinquenta anos, durante os quais se lutou,ao
redor da cidade, contra seus vizinhos; esta foi sua infância. O segundo
período, do consulado de Brutos e de Colatino ao consulado de Apio Claudio e
Quinto Fúlvio, durou duzentos e cinquenta anos, durante os quais se submeteu a Itália.
Foi a época mais fértil em heróis e combates, sua adolescência. Depois, até
Cézar Augusto, em duzentos anos pacificou-se todo o mundo. Foi a idade adulta,
de robusta maturidade, de Cezar Augusto até nosso, tempo, em menos de duzentos
anos, a inércia dos Cezares trouxe a decadência da velhice.”
Em
síntese ele diz é que as civilizações vão se modificando sempre aos poucos, até
surgir uma nova sociedade, logo, um bom instrumento de debate para os alunos em
despertar a consciência histórica que tanto os docentes almejam.
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