Napoleão Bonaparte
()
Após
1789, França encontra-se mergulhada numa crise financeira e
injustiça social.
À França absolutista faltava democracia. Quem se opunha ao poder era preso na
Bastilha ou
condenado à morte. O Estado precisava de dinheiro e o povo queria alimento. Estavam
alicerçadas as condições necessárias para a revolta. Os únicos resultados positivos
foram obtidos nas políticas externas. Foram nessas políticas que Napoleão
destacou-se no exército, com vitórias históricas em Itália e Áustria.
A Revolução Francesa abre as portas para Napoleão. Com a sua
capacidade de liderança e os Girondinos,
juntamente com a admiração das tropas e empatia com o povo, é eleito
Primeiro-Cônsul,
no qual acumulou poderes absolutistas de governação e torna-se imperador em
1804 com nova forma de governação e de leis.
No entanto, existia a oposição Britânica e Bonaparte cria o
Bloqueio Continenta]
aos bretões.
O seu domínio como imperador sofre uma reviravolta, em 1812,
quando é derrotado pelo exército russo. Tal derrota motivou o povo alemão a
retaliar para reconquistar a sua independência. Abdica de imperador e exila-se
na ilha de Elba. Regressa, em 1815, a França com o seu exército para
estabelecer um Governo de Cem Dias. Em Waterloo, sofre nova derrota e é exilado
na ilha de Santa Helena, falecendo a 5 de maio de 1821.
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Jaques-David e Paul Delaroche foram dois notáveis artistas
que reproduziram Napoleão a cruzar São Bernardo, nos Alpes. Ambos nutriam uma
profunda admiração por Napoleão, o que os levou a criar estas duas obras que
nos permite uma visão de um Napoleão no momento dos acontecimentos e outra
fruto de uma observação diacrónica.
As
duas pinturas mostram o mesmo momento da história. Mas há um paradoxo temporal
que separa os criadores das obras. Vemos que David vive o acontecimento, no
momento sincrónico, e é influenciado pelo mesmo, baseando-se numa interpretação
hermenêutica das fontes que disponha, bem como a admiração do Rei de Espanha e a
convivência com o próprio Napoleão. Ao passo que Delaroche, cuja pintura foi
elaborada passados 27 anos sobre a morte do imperador, levou a fazer um trabalho
heurístico e hermenêutico de fontes documentais, permitindo-lhe uma visão
diacrónica da Revolução Francesa e de como Napoleão Bonaparte se encaixa nela.
Estes dois documentos artísticos são importantes fontes
históricas que retratam uma civilização e uma cultura que nasceram na Revolução
Francesa. O período, de 1800 a 1848, é claro através destas duas pinturas onde se
observa uma sociedade que admira um soldado da Revolução de ideias e
libertador, que lhe perdoa o fato de se ter tornado um déspota egoísta e
belicoso, antirrevolucionário, antiliberal e traidor, porque lhes trouxe
estabilidade interna. Isso devesse à memória criada por Bonaparte III – Memorial - com a função de preservar
toda essa cultura napoleónica e de preservação do herói francês.
A herança deixada pela Revolução e Napoleão é bem visível
por toda a Europa até aos dias de hoje. Apesar de nem todos reconhecerem o mérito
da Revolução Francesa e Napoleão para a construção da União Europeia, para os
mais atentos, essa herança histórica, latente no nosso dia-a-dia, ainda está
presente. Como Nietzsche escreveu um dia: “O século que está para chegar
seguirá as pegadas de Napoleão”. Essas pegadas democráticas que seguimos,
torna-se hoje fontes históricas de soldados revolucionários e ideais de cultura
e civilização, homenageados e celebrados numa “Ode à Alegria”.Bibliografia
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DELOUCHE, Frédéric – História da Europa. 1991. Editora
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História Universal Vol. 16. 2005 Publico Salvat.
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Arcádia
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Queda da Bastilha, o que é a Bastilha, símbolo do
absolutismo, história da França, Revolução Francesa. Site Sua Pesquisa - http://tinyurl.com/qbpv555 14 de Julho. France.fr - http://tinyurl.com/orpvvbn
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Crossing the Alps. In Web Gallery of Art - http://tinyurl.com/qdgyefn
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