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Desejo, Mercado e Religião
(Jung Mu Sung)

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Desejo X Necessidade e Redistribuição de Renda É comum se ouvir o apelo á redistribuição de renda. Sendo essa reivindicação uma das características principais dos discursos sociais da Igreja Cristã.Esse apelo se justifica não só pelo contraste entre ricos e pobres, mas também porque o nível de pobreza e miséria é tão grande e precisa de uma solução tão urgente que não da para ficar esperando pelo crescimento econômico que tantos economistas falam. Crescimento econômico por si só não significa necessariamente uma melhor distribuição de renda. Pois um modelo econômico voltado para a acumulação de riqueza é muito diferente de um crescimento econômico voltado para a superação da pobreza. Com teorias importadas de países ricos, na ciência econômica brasileira não aparece a palavra fome, apenas salario e preços; a palavra necessidade é substituída por demanda. O objetivo do processo produtivo não é satisfazer as necessidades básicas, mas sim aumentar o consumo; a eficiência não esta em melhorar a alimentação e sim produzir mais exportações. Esse discurso de redistribuição de renda pressupõe uma constatação que parece obvia: existem pessoas que têm muito mais do que necessitam, enquanto outras pessoas que não tem o necessário para viver dignamente. E a solução dessa grave injustiça social passara também pela redistribuição ou pela “partilha”. Mas, nem tudo que parece obvio para uns é também para outros. Na verdade, quase todos estão de acordo que é preciso resolver os graves problemas sociais, mas aqueles que têm muito, acham que não têm, por isso rejeitam qualquer política que signifique diminuição da renda ou de riqueza em benefício dos excluídos. O problema é que nas sociedades capitalistas há uma grande confusão entre conceitos de necessidade e de desejo. As teorias econômicas liberais e neoliberais e a produção das empresas privadas estão pensando em termos de satisfação dos desejos dos consumidores. Só que estes desejos são também apresentados como necessidades, e com isso se estabelece a confusão. Na verdade, não são as necessidades que são ilimitadas, mas sim o desejo. Quando as necessidades e desejos perdem as suas diferenças especificas fica muito difícil dialogar em torno da redistribuição de renda e de riqueza. Quando se pensa a partir dos desejos, que não tem limites é ilimitado, nunca sobra nada para partilhar; sempre falta. Portando não se aceita dialogo sobre a redistribuição de renda...



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