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Drácula
(Bram Stoker)

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Drácula – Bram Stoker

Este é um clássico e tem todos os motivos para isso. Ao contrário desta nova onde de vampirismo, essa não é uma história de amor, mas sim de terror, e só não nos gela o sangue porque sabemos não existir nada assim. Todo mundo já ouviu falar do conto de Drácula e acha que o conhece, mas isso não é verdade. A menos que se tenha lido o livro, muita coisa foi perdida em suas diversas adaptações. A trama é realmente envolvente e você chega a se surpreender com o asco que o conde pode causar.



Conde
Drácula, neste original, é um ser malévolo e perigoso, com outros seres a seu comando, como lobos e vampiras, as quais tem um quê de
sensualidade, que longe de ser envolvente é um tanto repugnante. Apesar de poderoso,
tem as limitações originais de um vampiro, como alho e crucifixos (e tudo o que
é sagrado), e algumas não tão popularmente conhecidas, como não poder atravessar um
rio em maré alta, nem poder se afastar demasiado da terra a que pertence (o elemento terra, literalmente, pois chega um momento onde nossos heróis descobrem que ele carrega diversas caixas com solo da Transilvânia dentro, para poder se locomover em outros países).

Curiosamente,
apesar do nome e de todos os acontecimentos girarem em torno dele, o personagem
Drácula em si quase não aparece. Temos algum contato com ele no início, e
depois só entendemos estar por trás de tudo por causa das conclusões de Van
Helsing.

Toda a
história é contada por meio dos diários e dos relatos dos outros personagens
envolvidos – Jonathan e Mina Harker, Van Helsing, Lucy Westenra e o Dr.Seward.
As duas mulheres citadas tem grande papel no livro, o que é muito interessante
para algo escrito no século XIX.

O início
lembra bastante o filme Nosferatu, e deve ter sido mesmo baseado neste. O
mocinho (Jonathan), chega ao castelo fantasmagórico do Conde, na Transilvânia, e
apesar de apreciar o começo da estadia, não demora a perceber que é mais do que
um hospede, é um prisioneiro. Enquanto planeja sua fuga, longe dali, na
Inglaterra, Lucy, grande amiga da noiva de Jonathan, Mina, começa a apresentar
comportamento sonâmbulo e a adoecer lentamente, preocupando seus vários
pretendentes, e obrigando o Dr.Seward (médico e amigo de sua família) a chamar seu antigo professor, Van
Helsing. Há ainda uma pitada de loucura para temperar, com uma parte da
história se passando em um hospício, e um doente em particular muito
interessado em conquistar vida a partir de outros seres.

É um
daqueles livros com “pouco livro para muita história”. Quando vê, tanta coisa
já aconteceu que está sem fôlego e tem muito mais por vir.

É um pouco entediante quando os diários de Jonathan dão lugar as
narrativas de Mina, principalmente porque é um corte em uma parte importante, quando Jonathan dá sua última tentativa de fugir do castelo do conde, mas logo se percebe que Mina também relata coisas interessantes, como a doença de Lucy, e é através dela que sabemos o que aconteceu depois da fuga de seu noivo. É um livro extremamente recomendável, maravilhoso do início ao fim e uma narrativa revigorante para aqueles cansados dessas histórias sobrenaturais repletas de clichês.



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