O Legado da "Era das Trevas"
()
Essa narrativa é argumentar
sobre o papel do historiador com relação à abordagem em um determinado período
histórico que foi considerado obscuro, sem produção cultural e intelectual
dominado por ditames fundamentalista, ou seja, A Igreja Católica.
Esse período acima citado é
um paradigma Iluminista com fulcro preconceituoso que foi desmitificado com a
revolução histórica através da escola de Analles e seus contribuidores
interpretando e inovando com novas visões a historicidade da era medieval.
Que hoje na
contemporaneidade nós vemos, sentimos e pensamos o que foi produzido pelos
medievos como as imagens de santos, o medo da morte, a ideia do demônio, os
livros, a língua portuguesa falada no Brasil, feiras livres, as roupas que esta
sobre a ditadura da moda, o fim do mundo a cada mil anos, o relógio e a noção
do tempo histórico com caráter linear, as universidades e outros fatos que esta
a nossa volta.
Logo vimos esses itens
citados que envolvem nosso cotidiano à maioria é decorrente do cristianismo que
durou os dez séculos da era medieval com intensa produção cultural para
medievalista como Hilário Franco, March Bloch, Philipe Aries, Le Goff, dentre
outros.
Então as contribuições mais
importantes na atualidade são: as sociais, as comportamentais e econômicas.
As sociais nós temos as
comemorações ritualísticas dos mortos como: as procissões funerárias, os
aniversários dos mortos, a celebração litúrgica dos mortos (fosse ele um morto
comum ou um morto especial, um “santo”), a exemplo nós temos umas das festas
religiosas mais populares do Rio de Janeiro comemorada em, 23 de Abril que
celebra o martírio de São Jorge o Santo Guerreiro, alem desses rituais, nós
presenciamos o sincretismo religioso que herdamos e a modificação da ideologia
cristã neoplatônica para uma ideia mais iminente com Deus através da revolução protestante
e as primeiras universidades.
As comportamentais são: o
dia de descanso, a inovação na guerra bacteriológica, miscigenação cultural
proveniente dos judeus que escaparam da inquisição.
As econômicas são: as
primeiras feiras livres, a ideia de usura condenada como agiotagem e a divisão
dos países europeus para mais na frente surgir com a ideia imperialista de
consumismo exagerado chegando ao colonialismo daí à escravidão.
E para concluir deixo como
minhas as palavras de Jules Michelet.
“aquilo
que amamos, aquilo que nos amamentou quando pequenos, aquilo que foi nosso pai e nossa mãe, aquilo
que nos cantava tão docemente no berço” .
Logo no século XXI, nós
temos que tentar ver a idade media como os olhos dela própria sem a catarata do
estereótipo que segou os enciclopedistas e iluministas.
/* Style Definitions */
table.MsoNormalTable
{mso-style-name:"Tabela normal";
mso-style-parent:"";
line-heigh t:115%;
font-size:11.0pt;
font-family:" Calibri","sans-serif";
mso-fareast-font-family:"TimesNew Roman";}
Resumos Relacionados
- Como Ganhar?
- O Irmão Que Veio De Longe
- Http://www.techtudo.com.br/
- 300 Rise Of An Empire [300: O Início De Um Império]
- Educação A Distância
|
|