Atleta deficiente recebe teto, nós recebemos o minimo
(Amauri Nolasco Sanches Junior)
Para
Aristoteles, toda arte tinha que ter um motivo e todo motivo tem que
haver o bem e a ética vem do bem que fazemos. O principio da
democracia em si mesmo, é o direito igual de todos os cidadãos que
fazem toda a polis, se uma ala recebe tal coisa, deverá ser
estendida para todos em questão de sermos justo. Esse é o principio
do bem aristotélico e é o que um derigente deveria preservar, o bem
de todos em justa igualdade.
Parece que
alguns deputados que fazem parte do execultivo em nosso país ainda
não entenderam, não importa se fulano fez isso, ou sicrano fez
aquilo, mas em principio deveriam ler mais trabalhos sobre ética. No
caso da atleta Lais de Souza que se acidentou num treino trabalhando
para o COB (comitê olimpico brasileiro), e ficou paraplegica e não
vai mais andar – esperanças são inúmeras, mas ela tem que
encarar a realidade – não recebeu nada do Comitê Olimpico, que
deveria de arcar, e diz não ter responsabilidade já que foi um
treino não oficial. Ficaram fazendo campanhas inúmeras e não
arrecadaram o bastante para a “bunitinha” fazer tratamento, não
aqui, mas nos EUA. Por que ela não faz tratamento aqui? Se não tem
dinheiro, o melhor é encarar a realidade e não ter “estravagancia”
de fazer tratamento tão longe.
O que mais
me incomoda é o porque que ela pode ter uma aposentadoria com o teto
de R$ 4.390,24 e uma pessoa com deficiência que não é famosa, não
tem palarmentar para defender ou se emocionar, que não pode
trabalhar porque a Lei de Cotas em empresas não é respeitado, não
tem uma reabilitação digna porque as entidades não respeitam, não
tem transporte digno para exercer seu direito de ir e vir, que nem
estudar um curso que queira pode porque não tem transporte, vive num
salario minimo. Muito colegas vivem dependendo de trabalhos por
conta, dependem da família, depende de sei lá mais do que, para
sobreviver porque ganhamos R$ 724.00 para fazer o que temos que
fazer. Tem pessoas que simplesmente, tem que escolher o remedio que
vai tomar porque não pode comprar os dois e a deputada inclusão, dá
o teto maximo a um esportista e esporte que não é tão barato assim
não, esqui não é para qualquer um. Por que fazem campanhas para
quem não precisa se a maioria é doente, não tem nem cadeira de
rodas ou aparelhos para se locomoverem? A deputada Mara Gabrilli
deveria prestar atenção para quem ela dá prioridade, ou melhor,
showzinho e tem pessoas que aplaudem como se fosse um ato de bem. Bem
para quem?
Enquanto
isso, vejo descasos que me metem medo, me fazem refletir sobre
tudo...esse ano não voto na deputada.
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