Como funcionam os painéis solares?
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Os painéis solares são tidos como uma promissora fonte de energia para
as próximas décadas que vêm substituir as formas convencionais, dispendiosas e poluídoras de energia (como a energia fossíl), e já estão presentes em muitos telhados por todo o mundo. Mas como é que eles funcionam? Um painel solar funciona de forma a permitir que os fótões (partículas de luz) se choquem com elétrões livres, de modo a gerar um fluxo de eletricidade. Os painéis solares são formados por células fotovoltaicas. Cada uma destas células são constítuidas por duas "tiras" de material semicondutor, geralmente denomidado de silício (para os que não conhecem, este material está na maioria dos vossos aparelhos eletrónicos do dia-a-dia, como o telémovel). Para que o sistema funcione é necessário que as células fotovoltaicas estabeleçam um campo elétrico, muito semelhante a um campo magnético, que ocorre em razão de polos opostos, ou seja, ocorre entre cargas opostas, "nascendo" numa e "morrendo noutra" (de notar que cargas semelhantes repelem-se, não existindo campo elétrico). Para gerar este campo, os fabricantes adicionam algumas propriedades ao silício, dando ás células uma carga elétrica positiva ou negativa. Especificamente, é adicionado fósforo à camada superir de silício, que agrega mais elétrões, gerando uma carga negativa à camada. Já na inferior, é adicionada uma dose de boro resultando num menor número de elétrões e axiomaticamente, gera uma carga positiva. Então, quando um fótão de luz solar embate num elétrão livre, o campo elétrico "empurra" esse eletrão para fora do silício. Para esclarecer melhor os desentendidos o que foi dito em cima, note que ao adicionar uma camada de fósforo estão a "chamar" mais eletrões (que têm carga negativa), por isso gera mais carga negativa à camada e ao adicionar boro estão a "chamar" menos eletrões e com menos eletrões, predomina cargas positivas, gera-se carga positiva. Nas células fotovoltaicas existe um conjunto de componentes que permite que esses eletrões sejam transformados em energia, para aquecer a àgua por exemplo. Chapas de metal condutor nas laterais das células colecionam e conduzem-nos por um aglomerado de fios conetores. Nesta parte, o eletrões já fluem como qualquer outra fonte de eletricidade. No entanto, apesar das vísiveis vantagens existentes neste tipo de sistema energético contêmporaneo, a verdade é que ainda se encontra longe um mundo fomentado por este tipo de energia, pelo menos até meados deste século.
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