Fracasso e Sucesso 
(Tom Coelho)
  
O fracasso está presente em nossa vida, em vários aspectos.
 Na discussão dos namorados e na separação dos casais, na falta de fé e na
 guerra santa, na desclassificação e no lugar mais baixo do pódio, no infortúnio
 de um negócio malfeito e nas consequências de uma decisão inadequada.
 
 Reconhecer o fracasso é uma questão de proporção e
 perspectiva. Existe uma recomendação da Young President's Organization, segundo
 a qual, devemos distinguir o que é um contratempo, um revés e uma tragédia. A
 maioria das coisas ruins da vida são contratempos. Reveses são mais sérios, mas
 podem ser corrigidos. Tragédias, sim, são diferentes. Quando você passar por
 uma tragédia, compreenderá a diferença.
 
 A história e a literatura são unânimes em afirmar que cada
 fracasso ensina ao homem algo que necessita aprender; que fazer e errar é
 experiência, enquanto não fazer é fracasso; que devemos nos preocupar com as
 chances perdidas quando nem mesmo tentamos e que o fracasso fortifica os
 fortes.
 
 Pesquisa da Harvard Business Review aponta que um
 empreendedor quebra em média 2,8 vezes antes de ter sucesso empresarial. Por
 isso, costuma-se dizer que o fracasso é o primeiro passo no caminho do sucesso.
 Daí decorre que deve ser objetivo de todo empreendedor errar menos, cair menos
 vezes, mais devagar e não definitivamente.
 
 O fracasso e o sucesso são separados por uma linha tênue.
 Mas o sucesso é vaidoso, tem muitos pais, motivo pelo qual costuma ostentar-se
 publicamente. Nasce em função do fracasso e não raro sobrevive à custa dele, já
 que advém do demérito de outrem.  
 
 Já o fracasso é órfão e solitário. Disse La Fontaine:
 "Para salvar seu crédito, esconde sua ruína". E assim caminha o
 insucesso, por meio de subterfúgios. Poucos percebem que a liberdade de
 fracassar é vital se você quer ser bem-sucedido. Os empreendedores de maior
 êxito fracassaram repetidamente, e uma medida de sua força é o fato do fracasso
 impulsioná-los a alguma nova tentativa de sucesso.
 
 O sucesso, pois, decorre da perseverança (acreditar e
 lutar), da persistência (não confundir com teimosia) e da obstinação (só os
 paranoicos sobrevivem). Decorre de não sucumbir à tentação de agradar a todos.
 Decorre do exercício da paciência, mais do que da administração do tempo.
 
 Decorre de se fazer o que se gosta (talvez seja preferível
 fracassar fazendo o que se ama a atingir o sucesso em algo que se odeia).
 Decorre de fabricar o que vende, e não vender o que se fabrica (dizem que
 qualquer idiota é capaz de pintar um quadro, mas só um gênio é capaz de
 vendê-lo). Decorre da irreverência de se preparar para o fracasso, sendo
 surpreendido pelo sucesso.
 
 Decorre da humildade em aceitar os pequenos detalhes como
 mais relevantes do que os grandes planos. 
 
  
 
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