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Diários das Descobertas da América
(Cristóvão Colombo)

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Se alguém tem dúvidas
sobre quem descobriu a América, com certeza depois de ler essa obra,
saberá que este não foi Colombo. O texto nos relata que, ao invés
de começar sua jornada pelo então, mais extremo ponto ocidental de
terra firme, conhecido na época, o Arquipélago dos Açores, ele
desceu o litoral africano até as Ilhas Canárias e de lá que resolveu iniciar sua aventura. Seguindo
sempre em direção sudeste, em um grande golpe de sorte, não só
descobriu as Antilhas, bem como a rota mais rápida e segura para se
chegar ao Caribe, fazendo uso das correntes marítimas e dos ventos
alísios que aparentemente, eram desconhecidas naquele momento (
leia:
https://www.ufmg.br/rededemuseus/c rch/simposio/MACHADO_THEA_MIRIAM_ET_AL.pdf).
Cristóvão Colombo,
também e voluntariamente se revela, ao longo do diário, um
mentiroso contumaz, alegando ter passado sempre, aos seus
marinheiros, informações propositadamente equivocadas sobre sua
localização durante a jornada. Ao se somar isso ao fato dele ter
registrado a existência da ilha dos homens de um só olho, das
amazonas e de um grupo de sereias, avistadas pelo caminho, tem-se em
cheque, a veracidade da sua narrativa.

Causa , a quem lê,
muita estranheza, a escolha das mercadorias que foram levadas, em
suas naus, para serem ofertadas aos comerciantes da Índia. Ao
contrário do seu contemporâneo Vasco da Gama, que optou por artigos
que julgou poder interessar a povos civilizados, o Genovês
transportou uma gigantesca carga de miçangas e outras bugigangas que
foram usadas nas barganhas com os indígenas. Neste contato com os
nativos caribenhos, também se observa, segundo o relato, uma
inexplicável desenvoltura para os longos e complexos diálogos
mantidos com os índios, que falavam uma língua que os europeus
desconheciam.
Um outro fato curioso é
o de declarar ter recebido ordem de prisão ao chegar em território
português, sob a alegação de ter avançado sobre terras que há
muito pertenciam a Coroa de Portugal.
Para que leitor possa
começar a desvendar lado obscuro por trás dessa obra, seria bom
conhecer um pouco da versão portuguesa da vida de Colombo (
http://www.museucolombo-portosanto.com/museu_colombo.html)
e sua ligação com outro navegador chamado João Vaz Corte Real que,
além de ter chegado a América em 1471(
http://cvc.instituto-camoes.pt/navegaport/d34.html
), também era avô da sua esposa ( veja sua sua descendência:
http://www.socgeografialisboa.pt/wp/wp-con tent/uploads/2010/01/JO%C3%83O-VAZ-CORTE-REAL.pdf)
e,por laços familiares o ligava a João Gonçalves Zarco
descobridor da Ilha de Porto Santo, que junto com seu sogro,
Bartolomeu Perestrelo, também navegador, colonizaram a Ilha da
Madeira.
Teria ele roubado algum mapa? É ler e depois
investigar. Uma boa obra para aqueles que possuem um espírito de
arqueólogo e adoram desvendar mistérios.



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